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SCARLETT MACHER, point of view Nova York, Estados Unidos 🖇️
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Eu estava na delegacia agora, e Sam estava demorando pra chegar, até que recebi outra ligação.
— Olá? — falei ao atender o telefone.
— Olá de novo, Scarlett.
— Oh.. não se cansa dessa merda? — questionei — Acha mesmo que vão fazer uma imitação barata do meu pai e do Billy, e vão sair ilesos? É brincadeira, né? — falei com raiva .
— Sabe, Scarlett, você está me dando nos nervos..
— Ah, sério? — ironizei
— Mas eu te dou mais uma chance, tá vendo aqueles copos ao lado da cafeteira da delegacia? — olhei ao redor, observando os copos — Pegue o primeiro, e encha de água.
— E por que eu faria isso?
— Por que se não, da próxima vez que eu atacar as suas amiguinhas, eu vou matar elas.
— Próxima vez? Porra — sussurrei, e fui encher o primeiro copo que havia lá de água, vendo que um pequeno pedaço de papel subiu.
— Até mais, Scarlett
Abro o papel molhado, a tinta da caneta quase se tornando somente um borrão, mas eu consegui saber o que estava escrito.
"Gostaria de se juntar a mim? Vingar o seu pai não é aquilo que mais deseja?"
Merda.
••
Sam e Tara já haviam chegado, mas agora nós estamos indo embora da delegacia.
Elas me falaram sobre o ataque, e que o assassino tentou atacar Tara de primeira pela direita.
Até que Gale chega, e conversa com Tara e Sam, eu fico um pouco afastada, não tive interesse em ouvir.
— Acho que seria legal aceitar a oferta generosa. — ouço a voz do meu pai, olhei pra janela da delegacia, vendo seu reflexo, mas optei por olhar pro chão, e só falar.
— Ah, você acha? — zombei — eu não acho, eu vou matar quem estiver por trás disso.
— E se for um daqueles que você mais ama? — reviramos os olhos — aquele garoto idiota da festa, o charme de idiota pode ser só um disfarce. — pontuou — Você tem um ótimo disfarce. É a garota legal, popular na faculdade, ninguém espera nenhuma atitude ruim vindo de você, apesar de ser minha filha. — zombou — Daria uma ótima assassina.
— Talvez eu seja. — suspirei, e olhei rapidamente pra Sam e Tara, que me chamavam para entrar junto a elas no táxi. — Talvez eu seja. — sussurrei pra mim mesma.
— Seja! Seja! Seja! Seja! — ouvi a voz do meu pai, mas parou quando eu entrei no táxi.
— A Gale é babaca. — Tara comenta e bufa, e eu rio baixo.
