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O paulistano andava de um lado para o outro dentro do quarto, contando os segundos para o Rio de Janeiro chegar já que o carioca tinha prometido que o levaria para passar alguns dias em sua casa e conhecer um poucos da sua quebrada' , contudo já estava quase passando do horário combinado e Sampa poderia chegar a qualquer momento se o seu pai descobrisse que ele iria sair escondido com o carioca ele estaria bem mais que fodido, já que o paulista o proibio de sair com o outro Estado por motivos óbvios, os dois juntos eram uma máquina de desastres e um verdadeiro caos apocalíptico.

Assim que o celular da capital tocou ele não  hesitou em atender, sem nem olhar quem estava ligando já que estava ansioso de mais pra pensar em fazer isso.

- Alô Rio!?

- Seu filho? Sim, a gente sequestrou o Rio e queremos cinco mil ago--

- Ah não me fode caralho! - Júnior desligou puto e se jogou na cama, olhou para sua mala prontinha para sair e depois para o teto. - Ele não me esqueceu aqui né ? Se bem que ele já tá com uma idade que deve tá esquecendo das coisas....meu mano Rio tá ficando velho já...

- Qual foi...- Rio apareceu na porta do quarto de Júnior, logo atrás dele estava a RJ rindo da cara do pai.- Eu sou velho, mas nem tanto moleque.

- Bora? - Júnior se levantou animado sem nem pensar em perguntar como eles entraram dentro de sua casa, provavelmente seu pai havia dado a chave pro loiro ou ele deu um jeito de abrir, mas não se importava nem um pouco agora.

- Vamos antes que o Sampa apareça...- A morena olhou preocupada para o paulistano que estava animado até de mais. - Sério Júnior, não vai avisar seu pai ? -  Perguntou preocupada, a capital tinha medo do Sampa surtar quando descobri que seu filho rebelde não estava em casa e principalmente em seu Estado.

- Tá suave, ele sabe que eu tenho costume de sair de ficar fora por dias, já combinei com o Diadema que se ele perguntar eu tô com ele em algum baile longe! - O paulistano parecia orgulhoso do seu plano, Júnior não estava afim de falar com o seu pai depois da última discussão que tiveram, e estava fazendo apenas o que seu pai havia lhe pedido "caça seu rumo e me deixa em paz por alguns dias, preciso colocar todo esse trabalho em dia antes da reunião, não tenho tempo pra suas gracinhas".

Júnior nunca foi de levar as coisas pro coração, e sabia o quão viciado em trabalho seu pai era, mas aquele dia estava querendo apenas perguntar a ele iria jantar já que o mais velho estava o dia inteiro preso no escritório comendo bolachas e tomando café e isso o deixava preocupado. Então hoje pela primeira vez ele ia apenas fazer o que seu pai mandou, então caçou seu rumo para curtir as praias e bailes com o seu amigo Rio.


[...]



- Você acha que o Guarulhos vai deixar você passar? - questionou a RJ quando chegaram ao aeroporto, assim que viram o primo do paulistano eles empurram o menor na direção dele dizendo "dá seus pulos".

Júnior usando toda sua falta de vergonha na cara foi animado na direção do outro município, que assim que o viu soltou um longo suspiro cansado já imaginando o pedido que sua capital iria pedir, como sempre já que Júnior só o procurava quando queria algo.

- Salve meu mano Guarulhos, suave chefe? - Júnior perguntou com um sorriso maroto que facilmente faria todos cairem em sua conversa, porém o seu primo já o conhecia muito bem então não iria deixar o menor continuar com aquele papinho furado.

- Me fala logo o que você quer!!

- Mano que ignorância, tá tirando? dormiu comigo pra não falar nem um "Oi Júnior tudo bem?" - Dramatizou como sempre o paulistano, mas quando viu que Guarulhos não parecia se importar descidiu ir até o ponto. - Preciso que você me libere pra ir pro Rio de Janeiro, porém meu pai não pode saber...

Nᴏᴠᴏ Bᴀʟᴀɴᴄ̧ᴏ - Juniterói ᵖᵃᵘⁿᵉᶦʳᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora