Nᴏᴠᴏ Bᴀʟᴀɴᴄ̧ᴏ - Juniterói ᵖᵃᵘⁿᵉᶦʳᵒ

5

- Niiih meu amor tava com tanta saudades! - dizia a ruiva se jogando nos braços do fluminense, que quanto mais ele tentava afastar ela mais a mulher se prendia em seus braços com todas as forças que tinha.

- Oxi, tu namora com ela? - Rio perguntou pro município com um olhar confuso já que nunca pensou que Niterói tivesse um relacionamento sério com alguém, nesses longos anos o niteroiense nunca namorou, se lembrava de ouvir que ninguém valia a pena namorar, e que ficar amarrado a alguém não fazia o tipo dele; Vendo a ruiva quase arrancando a roupa do município de tão grudada que ela estava nele ficou questionando se ele havia mentido todo esse tempo.

- Não, com toda certeza não e nem quero...- Niterói conseguiu afastar Elayne, não passou pela cabeça dele que ela viria atrás depois de tudo que disse pra ela deixar ele em paz; Rio com um sorrisinho sem graça de afastou do casal, não queria se envolver sabendo que tava cheio dos b.o's com o Sampa.

- Não ainda! - Elayne gritou para todos ouvirem tentou segurar no braço do fluminense mas alguém segurou seu pulso e a puxou, era Júnior que a olhava com a maior cara de nojo.- Que isso seu babaca!

- Elayne né? - Júnior disse o nome da mulher com desgosto, a olhando de cima a baixo.- Credo que mal gosto...

- O-o que??- Ela o olhou indignada, porém quando prestou atenção no paulistano esqueceu completamente da presença de Niterói.- Tá solteiro lindo? Quer ficar comigo?

- Nem se me pagassem...- Júnior soltou ela e olhou pro fluminense, a ruiva ficou furiosa por ter sido rejeita e se virou para Niterói segurando seu braço e sussurrando "por isso que eu amo mais você Nih", o tatuado revirou os olhos observando aquilo, engoliu seu ódio e sorriu debochando do "casal" - Ela é seu amorzinho então?

- Não...- Nikiti revirou os olhos, já sabia que se tentasse conversar com Júnior daquele jeito não daria certo, o paulistano estava caindo de bêbado e estava sendo movido pelo ciúme e ele sabia disso pelo olhar dele; "Vadia, puta, piranha, cachorra, cadela, vaca, mal comida do caralho, quenga nojenta, biscate barata" Júnior a xingava mentalmente olhando no fundo dos olhos da ruiva com uma cara de paisagem.

- Não ainda! - Elayne sem dar tempo do fluminense reagir segurou o rosto do mesmo com toda força que tinha e o puxou para um beijo, Niterói sem reação não correspondeu e nem queria, seu olhar estava em Júnior que olhava tudo desacreditado, Niterói empurrou Elayne para ela se afastar porém a ruiva o abraçou forte pela cintura como se fossem um casal apaixonado.

- Tá louca????- gritou para ela, quando a ruiva foi responder Júnior começou a aplaudir.

- Mano que show de merda esse que eu vi, uma puta oferecida se jogando em cima de um canalha, vou até lavar meus olhos depois dessa, tá apaixonado Nih? Coragem sua ficar com essa aí. - Júnior apontou meio caindo pro lado, ele tinha um sorriso nos lábios mas no fundo estava queimando de ciúmes. - Quem namorasse com você piranha com toda certeza tá fazendo caridade ou seria MUITA falta de amor próprio.

- Como é, repete??? - Elayne gritou indo na direção do paulistano, Niterói a segurou para evitar uma confusão.

- Além de burra é surda? - Júnior riu e olhou pro lado, puxou sua caixa de cigarro e tirou um maço, ascendeu com o isqueiro que ficava em seu cordão no pescoço e olhou pro fluminense que dava seu máximo para segurar a ruiva, Júnior ignorava os berros incompreensíveis dela e com um sorriso perguntou. - Nih... - o chamou com o apelido que ela tinha dado pro niteroiense. - Cê tava chapado quando ficou com ela? Mano não tinha nenhuma mina bonita e menos... Louca?

- Júnior cê tá bêbado chega disso cara, a gente conversa depois...- Niterói disse tentando afastar Elayne do paulistano, a ruiva estava doida pra pular no pescoço dele, o mesmo não se importava e apenas olhava pra ela com um sorriso enquanto fumava.