Eu acho que o meu fim não está tão distante!
Como se já não bastasse todas aquelas ameaças, todos aqueles encontros desconfortáveis, agora estou em uma cidade que mal conheço com Hanry.
Eu gritei por ajuda e ninguém me ouviu, minhas mãos doem tanto que mal consigo mexer um só dedo, acho que me deitaram de mal jeito no carro, porque o meu pescoço também dói assim como minha lombar.
Fiquei o trajeto todo inconsciente, e já acordei nessa sala vazia, que de iluminação só tinha uma minúscula janela em uma altura que eu jamais alcança mesmo estando em cima de uma cadeira.
Hanry provavelmente descobriu que também estou, ou melhor, estava ajudando Ward...Me pergunto se Levine, Gabriel e meus pais estão bem...
- Oh, vejo que acordou, Angel!- a voz de Hanry me faz voltar a realidade. - Devo admitir que me sinto traído!- ele leva a mão ao peito e faz uma careta.
Ridículo!
- O que você quer?
- Só quero que a senhorita pare de estragar os meus planos, Angelzinha. Na verdade, Angel não seria um nome certo para você...
- Onde estamos?
- Bem-vinda a minha cidade natal, Nottingham!- ele diz sorridente.
Hanry andava pela sala, e havia deixado a porta aberta... sei que não tenho chance alguma de fugir, mas não custa nada tentar...
Respiro fundo e corro para a porta, mas um de seus seguranças que estava no corredor me cerca, impedindo que eu pudesse passar.
Bruscamente sou levada de volta a sala onde vejo Hanry rindo.- Você é tão tola!- ele diz.- Feche a porta!- ele ordena para o segurança.
Hanry se aproxima lentamente sem tirar o sorriso psicopata do rosto. Eu sabia que estava ferrada, sabia que iria morrer ali mesmo.
- Não deixe as coisas mais difíceis, Angel.
- O que você vai fazer comigo?
- Ah... Não sei...- ele pega um telefone do bolso, logo reconheço que era oque Ward havia me dado.- Não sabia que tinha dois... Aparentemente esse deve ser para trabalho, certo?
Não respondo
Hanry me joga com uma certa força contra a parede, e minha lombar que já doía agora está doendo ainda mais.- Responda quando eu lhe perguntar!- ele grita.- Eu sei que esse maldito aparelho veio da casa dos Kennedy, e que a qualquer momento ele começará apitar por estar sendo rastreado! Se isso acontecer, ligarei para Ward Kennedy, e então vamos saber qual é o seu verdadeiro valor, se ele se importar manterei você viva e levarei de volta junta comigo para a cidade, e vamos juntos a aquela corrida, e se não, vou explodir todo o seu crânio!
Aquelas palavras...
Pude sentir o meu coração acelerar, minha boca ficou seca e minhas pernas falharam.
É óbvio que ele não vai se dar o trabalho de rastrear, e sim, esse é o meu fim.
Mal consigo conter as lágrimas, uma parte de mim orgulhosa por chorar em situações dessa, demonstrando fraqueza, e a outra parte só esgotada de tudo isso querendo aliviar toda a dor que agora invade o meu peito.
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Um doce pesadelo
RomanceUm convite pode mudar a vida de alguém? Após receber um convite para uma festa na mansão dos Kennedy, a família mais rica de toda a Inglaterra, Angel conhece da pior maneira Ward, um dos herdeiros da fortuna, e o mais almejado Kennedy. Frustrada pe...