nao vou ser sua

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~jenna narrando~

já eram quase 14:30 creio eu que myers já estava vindo, ela viu minha mensagem, não seria louca de não aparecer aqui.

deu 14:41 e ela ainda não havia aparecido, resolvi mandar mensagem para ela

emma myers:

cadê vc emma?
te dou 5 minutos pra chegar aqui

<mensagem visualizada>

*ligação recusada de emma myers*
*ligação recusada de emma myers*

aquila filha da puta só podia estar de brincadeira, resolvi subir para meu quarto, tomar um banho e me trocar

<emma narrando>

não iria na casa de jenna, ela já havia me ligado duas vezes e me mandado duas mensagens, hoje é o único dia que eu teria folga na semana, então iria descansar.

estava largada no sofá assistindo tv, ainda estava de pijama, isabel só voltaria pra casa amanhã.
fui à cozinha pegar uns morangos com chocolate quando escuto a campainha, como dei folga para as minhas funcionárias, de fato, só estava eu naquela casa.

fui em em direção a porta, ainda comendo meus morangos e de pijama, claro.

-JENNA? -falei abrindo a porta

-oi emma -jenna falou

-o que faz aqui?

-eu que te pergunto, pq não foi na minha casa emma myers? sério que você me fez sair de lá e vir aqui? -jenna falou entrando na minha casa

-aí jenna, não enche, hoje é o único dia da semana que posso ter folga e acordar tarde, não ia sair da minha casa pra ir lá na sua casa fazer sei lá oq -falei e dei uma breve pausa -aliás... o que quer?

-fale direito comigo myers -revirei os olhos indo em direção a sala

-fala logo jenna -jenna se aproximou de mim pegando na minha cintura, o que me fez entrar em choque.

-só queria te falar myers, que vc... é minha, apenas minha. entendeu? -jenna falou e ela estava cada vez mais próxima de mim.

~jenna narrando~

quando eu soltei a cintura de emma, senti ela respirar, parecia que estava prendendo a respiração há um bom tempo.

-como assim jenna? ta louca? -emma me perguntou

-não emma, não estou louca, durante esse 1 ano e 5 meses, eu sou sua dona e você... bem, vc é minha putinha -emma me olhava com um olhar de não estar entendendo e não querendo aceitar aquela situação.

-e você?

-eu? eu o que? -perguntei para a mesma

-o que você é minha? -sua dona. -disse simples

-então quer dizer que eu sou sua "putinha" e você não é nada minha? -eu sou sua dona emma -disse pra ela

-eu sou "sua" e você não é minha? então quer dizer que nesse relacionamento falso, você vai me "trair"? -emma perguntou

-vou, até pq não vai ser considerado traição, já que é um relacionamento falso, mas a imprensa e o público não irão saber que eu vou te "trair"

-então tá bom -emma falou

-como assim "então tá bom"?

-diretos iguais. você me "trai" e eu te "traio também" e não eu não vou ser sua "submissa" -ela disse tendo quase certeza daquilo

-ah emma, garanto pra vc que vc vai -chego perto dela puxando sua cintura, até que nossos corpos colaram e eu selei nossos lábios.

no começo foi um beijo calmo e intenso, mas depois já não havia mais tranquilidade, era um beijo com fogo.
um beijo que só nós duas conseguíamos explicar, me afastei de emma lhe dando um selinho indo em direção a porta.

-tchau emma -a mesma acenou pra mim e fechou a porta

O CONTRATO Onde histórias criam vida. Descubra agora