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Acordei com beijos. Não era minha tia, ela não me acorda assim, e as meninas não me acordam com beijos, só pode ser o JJ. Abri meus olhos e vi o loiro sentado ao meu lado, beijando cada canto do meu rosto. Abri um sorriso e rodeei meus braços ao redor do pescoço dele.

S/n: O que você está fazendo aqui?

JJ: Vim te visitar.

Ele levantou o corpo e sentou direito. Vi que sua boca estava cortada e suas mãos machucadas.

S/n: O que aconteceu com você? - Falei, colocando uma mexa do seu cabelo para trás.

JJ: Meu pai saiu da prisão, e quando cheguei lá na casa dele, ele me perguntou onde eu estava, e eu disse que viajei, então ele me bateu.

S/n: Por quê?

JJ: Não sei, ele sempre faz isso. Quando estou feliz, ele estraga tudo.

Dei um abraço nele. Um tempinho depois, saí do abraço e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal. Quando terminei, saí do quarto e fui até JJ, sentando no colo dele e passando a mão no rosto dele.

S/n: Eu não vou deixar ele fazer nada com você. - Falei e depois o beijei.

O beijo foi lento, cheio de sentimento. Desta vez, ele não passou a mão pelo meu corpo, apenas colocou uma na minha cintura e a outra na minha bochecha. Eu peguei na nuca dele e nós dois aprofundamos o beijo. Depois de um tempo, a falta de ar chegou, e ele separou seus lábios dos meus, mas antes me deu dois selinhos. Coloquei minha cabeça no ombro dele e ele me abraçou. Por que esses momentos não podem durar para sempre? Ele começou a passar a mão nos meus cabelos, e por um minuto, desejei que ele fosse meu, só meu, e eu dele, só dele. Percebi que estava gostando tanto dele que eu enfrentaria qualquer coisa por ele.

**POV: JJ**

Quando paramos o beijo, ela colocou a cabeça no meu ombro, e eu a abracei. Senti o perfume dela, que era o meu preferido, e sua respiração calma. Eu não costumo gostar de alguém ou me apaixonar, mas ela é diferente. Sinto algo diferente quando estou com ela, meu coração acelera quando estou perto ou penso nela. Quando a beijo ou a abraço, sinto algo estranho, algo bom. Desde aquele beijo na chuva em Paris, percebi que estava apaixonado por ela, mas não tenho coragem de falar. Tenho medo de ser rejeitado. A cada dia que passa, me apaixono mais por ela, e sinto as famosas "borboletas".

**POV: S/n**

Um tempo depois, no colo dele, e pensando o quanto gosto dele, lembro que existe o mundo lá fora, e que eu precisava comer. Eu não queria sair dos braços dele, mas precisava comer, estava com fome.

S/n: Vamos descer?

JJ: Ah, não... - Ele para de fazer carinho na minha cabeça e me abraça forte.

S/n: Eu também não queria sair daqui, mas estou com fome.

JJ: Tá bom, só porque você está com fome.

Saí do colo dele, descemos as escadas e fomos para a mesa do café da manhã.

S/n: Come comigo. - Falei, pegando o pão.

JJ: Não, obrigado. - Ele sentou do meu lado.

S/n: Por favor, Jay, eu sei que você não comeu e não quero comer sozinha.

JJ: Tá bom.

Comemos, depois fomos para a casa do John B.

S/n: Chegamos, família. - Falei, entrando de mãos dadas com JJ.

Sarah: Aí, que bonitinhos! Vocês estão de mãos dadas!

S/n: Oi para você também.

Me sentei no chão com JJ, e ficamos conversando até a hora do almoço. Fui arrumar a comida, e depois comemos. Todos fomos para a rede, o Pope e a Kie tinham que ir embora, então só ficamos eu, JJ, Sarah e John B, cada casal em uma rede.

Fui para o paraíso na terra (JJ Maybank)Onde histórias criam vida. Descubra agora