PERSONAGEM FICTÍCIA:Mabel Bellingham RESUMO:Onde a pequena mentira se torna uma avassaladora verdade. AVISOS:Palavras de baixo escalão. PALAVRAS:1798
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O fato de ser a única prima mulher rodeada de primos homens, sempre fez com que Mabel Bellingham fosse mais protegida do que o imaginado.
Até mesmo seu primo mais novo Jobe, tinha essa proteção desnecessária no ponto de vista da garota.
Desde criança esse ciclo de privações visando a segurança da britânica se fazia presente. Ela sempre era o café com leite nas brincadeiras para não se machucar, quando jogavam futebol a garota era o juiz. Qual era a maldita graça de ser o juiz?
Até mesmo nas primeiras festas que passaram a ir juntos, ela não podia beber ou ingerir nada suspeito, nem sequer flertar com qualquer cara.
Já que para os jovens Bellingham's:
Homem não presta.
Tal proteção fazia Mabel ter como seu passa tempo preferido correr riscos. Adorava sentir a adrenalina presente em cada célula do seu corpo, enquanto sua mente viajava nas loucuras da vida.
A um certo tempo, seu risco preferido tinha nome e sobrenome.
Jamal Musiala.
Um dos amigos de seu primo mais velho, fazia muito bem seu serviço como adrenalina envolvente da Bellingham.
Eles começaram com um pequeno romance, quando o menino ainda jogava na base da seleção inglesa. Não se passava de pequenos beijos e flertes infantis.
Entretanto o que a Bellingham não tinha idéia, era que após alguns anos desde o primeiro ocorrido, ela se encontrava novamente nos braços definidos de Musiala. Dentro do banheiro de sua tia Denise, se escondendo do tedioso jantar que ocorria no andar inferior.
As mãos astutas passeavam pela cintura da garota, alternando entre carícias e apertos, enquanto os lábios a beijavam com tamanha intensidade que a deixava ofegante.
O pequeno corpo delicado era pressionado contra uma das paredes frias do banheiro, somente recebendo os toques que o alemão coordenava com mestria.
ㅡ Jamal ㅡ susurrou arrastada se afastando do jovem, juntando as migalhas de estabilidade mental que tinha. ㅡ Eu ainda estou com raiva de você.
Musiala inspirou e expirou profundamente, como se tentasse regular a respiração oscilante. Seus lábios levemente inchados pelo beijo bruto de segundos atrás se curvou em um sorriso travesso, enquanto respondia:
ㅡ Usa essa raiva pra outra coisa, meu bem ㅡ as mãos não ousaram sair da cintura que já considerava sua.
Além de sempre ter que fingir um sentimento nulo entre eles, o futebolista estava a mais de cinco meses sem ver ou tocar a universitária, estaria mentindo para si mesmo se dissesse que tinha vindo a Inglaterra, somente para acompanhar seu amigo.