𝟎𝟏. ❛𝖧𝖠𝖭𝖣𝖲 𝖮𝖥 𝖳𝖨𝖬𝖤❜

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    𝗧𝗜𝗤𝗨𝗘-𝗧𝗔𝗤𝗨𝗘-𝗧𝗜𝗤𝗨𝗘-𝗧𝗔𝗤𝗨𝗘

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    𝗧𝗜𝗤𝗨𝗘-𝗧𝗔𝗤𝗨𝗘-𝗧𝗜𝗤𝗨𝗘-𝗧𝗔𝗤𝗨𝗘.

    O conceito do tempo é fascinante, em um dia, o mundo oferecia todo o tempo disponível, se estendendo lentamente a uma quantidade infinita, permitindo então, que as pessoas vivessem em uma tapeçaria rica de experiências, e no outro, essa mesma sensação de abundância parecia escorregar entre os dedos feito grãos de areia, é como se o tempo nunca tivesse existido. Observando a vida, percebia-se que o tempo era, na verdade, uma alusão criada para substituir a verdade de que voluntariamente deixavam a vida passar despercebida. O tempo é o mestre marionete da vida.

Tique-taque-tique-taque.

Os ponteiros emitem uma zombraria eterna como sentinelas do tempo erguidos acima de sua cabeça. Provocando-a com seu conhecimento sem fim sobre o mundo e do que estava reservado a ela.

Tique-taque-tique-taque.

O relógio branco pálido estava preso nas paredes cinzentas da sala de interrogatório, um objeto quase fantasmagórico em meio à austeridade do ambiente. Suas dimensões eram modestas, mas seu impacto era colossal. A cada segundo que passava, os ponteiros clicam com uma precisão quase hipnótica, ecoando como um tambor em um ritual de expectativa. Com cada movimento, eles pareciam se erguer, como se quisessem desafiar o próprio tempo, aumentando a tensão que pairava no ar.

O som do batimento cardíaco do relógio tornava-se cada vez mais dominante, abafando qualquer outro ruído que pudesse existir fora daquela sala claustrofóbica. Era como se o mundo ao redor tivesse sido engolido por um silêncio profundo e opressivo, onde a única constante era a contagem regressiva que pulsava em seu interior. O tempo parecia se arrastar, cada segundo uma eternidade. Finalmente, o silêncio foi quebrado com o ranger da porta ao ser aberta. A luz que invadiu o espaço parecia desafiar a escuridão acumulada nas horas anteriores. Com isso, os ponteiros do relógio tornaram-se meras testemunhas de uma nova dinâmica – uma possibilidade de revelações e confrontos que poderiam alterar o curso daquele tempo.

A cadeira oca de metal preto em sua frente se moveu para trás com um rangido sutil, e um homem de pele rosada tomou assento, fixando nela um olhar inquisitivo. Ele colocou uma pasta marrom com fecho sobre a mesa e abriu-a lentamente, seus olhos verdes nunca se afastaram dos dela. O homem tirou sete fotografias impressas em seda e as colocou alinhadas em duas fileiras antes de se recostar na cadeira. — Você reconhece essas? — ele perguntou, gesticulou para as fotos na mesa. Era evidente por sua expressão expectante que ele estava esperando uma resposta – ou indicação disso – que ela reconhecesse o que estava exposto diante dela. No entanto, manteve seus olhos frios como pedra nele.

Ela dá uma olhada ao redor do cômodo vazio. Atrás dele havia um espelho bidirecional que tornava impossível de se ver através, mas é de conhecimento básico que há pelo menos três agentes parados atrás dele, observando cada movimento feito. Então, atrás de si, duas câmeras de segurança também estão capturando cada movimento. Elas notavam qualquer forma de comunicação ou movimento feito nesta sala.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2024 ⏰

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𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐃𝐇𝐔𝐍𝐓𝐄𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora