Capitulo IV part.1

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Olhei para os lados, incrivelmente não senti medo, a conversa com Nicolas não saía da minha mente, então sua missão fracassada agora seria motivo de meu fim? Por minha cabeça pensamentos voavam, dei alguns passos para frente, e pude ouvir aquela voz rir; parecia que era meu fim, derrepente a voz de Nicolas surgiu em meus pensamentos e me dizia calmamente - Você é tão rápida e tão forte quanto ele, de alguns passos para frente. Parecia que o escuro era meu lugar, sem hesitar dei uns cinco passos para frente; a porta abriu, as luzes se acenderam era Agatha me apressando - Porque demorou? E o que estava fazendo no escuro? Perguntou Agatha - As luzes se apagaram do nada ai travei, disse eu a Agatha tentando esconder o que realmente aconteceu, ela riu e disse - Continua medrosa, eu apenas ri e concordei, Felipe estava nos esperando um pouco mais a frente - Tava lavando o banheiro? Perguntou Felipe rindo, - Besta, respondi com um sorriso sem graça; na minha cabeça o episódio do banheiro ainda estava presente, mas estava disposta a esquece-lo.

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Já era noite depois de muitas compras, de ter jantado fora, estávamos em casa, cansados cada um já estava no seu quarto, tomei um banho; ainda enrolada na toalha sentei em minha cama, estava tão confusa fechei meus olhos o cheiro de Nicolas ainda estava lá, me senti estranhamente observada, abri meus olhos e não tinha ninguém confesso que foi frustrante; meus pensamentos novamente me traíam, não conseguia tirar da cabeça aquele episódio do banheiro, respirei fundo levantei da cama coloquei uma música e me vesti, deitei em minha cama, senti meu corpo adormecendo com o som da música.

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Na madrugada acordei com um pesadelo horrível, olhei para o lado e Nicolas estava lá - O que você está fazendo aqui? Perguntei assustada - E e eeu, gaguejou o rapaz -Você está de saída disse eu apontando para porta - Eu só queria ver se estava bem, disse ele cabisbaixo - Estou bem como você pode ver, e a propósito obrigada pelo anel, disse eu respondendo - Você não pode ficar sozinha, entenda é perigoso, disse Nicolas se aproximando, me afastei e disse - Eu sei o que é melhor, e a culpa disso tudo é sua, Nicolas abaixou a cabeça e disse - Eu sei, eu sei me perdoa por favor, e sinceramente você combina muito bem com essa nova situação, não negue te dei o poder que sempre quis, cocei meus olhos sorri e disse - E quem é você para saber o que é melhor pra mim? - Já te falei quem sou, disse Nicolas enquanto fixava seu olhar em mim, me olhava da mesma forma que olhou antes do nosso primeiro beijo, virei o rosto e comecei a fitar a maçaneta da porta - Olha pra mim, disse ele, virei meu rosto em sua direção, não pude conter nem esconder meu nervosismo, comecei a mecher no meu cabelo, Nicolas foi se aproximando por mais que fosse da minha vontade se afastar, não consegui seu cheiro me atraía, pude sentir seu hálito quente próximo do meu rosto, suas mãos trêmulas tocavam minha cintura, não resisti e o beijei, por alguns instantes qualquer problema ou situação que nos afastassem sumiu, mas por pouco tempo, empurrei Nicolas e pude ouvir o estralo do tapa em seu rosto, Nicolas riu e colocou a mão sobre o rosto; Antes mesmo de qualquer reação, Nicolas já estava sobre mim em cima da cama, ele segurava meus pulsos na tentativa de me prender, olhei fixo aos seus olhos e os vi mudarem, pela primeira vez pude ver suas presas, não senti medo, em segundos a situação mudará agora eu estava sobre ele segurando seus pulsos, o lindo sorriso de Nicolas surgiu ao ver minhas presas, a excitação estava visível, assim como eu Nicolas gostava de força e controle, eu não podia ceder novamente a ele, mas seu corpo me enfraquecia, antes de ceder totalmente as seus encantos, tomei um segundo de consciência - Como eu falei antes você está de saída, disse já na porta enquanto a abria, Nicolas sorriu e disse - Surpreendente - Vá, disse eu apontando para as escadas, Nicolas arrumou a camisa e disse - Eu não entrei por ai, nos poucos segundo que virei para a porta Nicolas se foi, olhei pela janela e lá estava ele no jardim, olhou pra mim e sumiu em meio a escuridão, respirei fundo e voltei para cama.

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Pela manhã acordei frenética, minhas veias estavam muito visíveis, minha garganta clamava por sangue, desci as escadas a procura de carne fresca na geladeira, torcia para que Felipe e Agatha ainda estivessem dormindo, em cima da mesa havia uma sacola de supermercado, olhei dentro dela e havia umas bolsas de sangue com uma carta, antes de ler aquela carta abri uma bolsa de sangue, era tudo o que eu precisava senti meu corpo mais forte, decidi ler a carta " Cuide disso, mantenha na geladeira vai ajudar na sua sede, logo te trago mais, te amo." Sorri para a janela, sabia que ele estava me observando, pude sentir sua presença; logo pensei " não posso deixar isso aqui" subi com a sacola tomei um banho e fui a procura de um frigobar. Mais tarde em casa as bolsas de sangue já estavam no lugar, Felipe estava em sei quarto, eu e Agatha estávamos na sala assistindo era tão difícil me manter longe do pescoço da minha própria irmã que estava dormindo no sofá ao meu lado, subi logo precisava matar minha sede, assim que cheguei próximo ao quarto vi as luzes acesas apressei o passo, ao chegar na porta vi Felipe com umas das bolsas na mão, com o susto ele deixou cair, o cheiro do sangue com o medo de Felipe despertou meu desejo, meus olhos mudaram e puder sentir minhas presas, Felipe arregalou os olhos e nesse momento não pude me conter.

Paixão sanguináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora