O Retorno de Voldemort: Em busca dos cálices da eternidade

Capítulo 14 O julgamento

A noite ainda estava alta quando as notícias chegaram ao mundo bruxo numa rápida edição extraordinária do Profeta Diário, mostrando não só o ataque, mas também noticiando o julgamento que Erick enfrentaria logo, além de estar firme agora na defesa do diretor, escrevendo em letras garrafais que o mundo precisava manter alguém a quem Voldemort temia sempre perto para que isso inibisse mais ataques como aqueles. 

Os aurores lutaram muito para apagar e fogo e o cenário de destruição e desespero era total entre os comerciantes do beco, eles estavam irritados e gritavam ofensas aos funcionários do Ministério ali presentes

-Esse Ministro é um idiota, afastou o único bruxo que podia nos manter mais seguros contra o lorde das trevas-disse um deles que varria a vidraça da sua loja

-Verdade, Robbland poderia impor respeito não só em Hogwarts, mas no resto do mundo, agora sem ele, o Ministério parece não saber para onde ir-disse outro

-Esses aurores incompetentes muito menos, se eles fossem bons mesmo já teriam pego todos os dissidentes a anos, se condenarem Robbland estamos perdidos.

O dia do julgamento deixava todos extramamente tensos, muitos desejavam poder entrar na sala e acompanhar tudo o que iria acontecer, porém já havia sido anunciado que ocorreria a portas fechadas e isso parecia ter deixado a sociedade bruxa ainda mais tensa para esse dia. Desde cedo protesto foram feitos na porta do Ministério, próximo a Hogwarts e em diversos outros pontos da Inglaterra sendo pró Erick Robbland, onde cartazes e gritos eram sempre levantados em apoio ao diretor e já acreditavam que ele deveria ser até o novo Ministro da Magia. Mesmo com o julgamento sendo muito cedo, os protestos seguiram e conforme as horas passavam a tensão aumentava

Enquanto isso, Mia, Luke,Kate, Perseu e Patrícia, foram conduzidos pelo átrio do Ministério acompanhados por um bruxo baixinho e mal humorado, que tinha um chapéu coco meio torto na cabeça e fazia questão de lembrar a eles que estavam atrasados. Chagaram numa salinha que ficava no canto do corredor principal e ao entrarem viram ali um bruxo alto, magro e sorridente, usando um terno azul alinhado perfeitamente, tinhas cabelos curtos ruivos pefeitamente penteados e ao ver os meninos ele se virou simpático

-Bom dia crianças, devem estar querendo saber porque estão aqui, bom eu sou Patrick Weasley, advogado bruxo, especialista em processos criminais graves de corte completa e advogado representante do senhor Robbland-disse ele empolgado-Como devem saber, num processo é preciso ter testemunhas para...

-Pode contar com a gente, nada vai me dar mais prazer do que esculachar aquele monstro do Jeremy Carter-disse Kate firme

-A gente já sabe o que dizer, não se preocupe-disse Mia tranquilamente-Agora, só uma curiosidade como tá a situação do diretor?

-Bom, o processo é um teatro mequetrefe, pessoalmente nunca vi um caso tão fácil para vencer em toda minha vida, estudei o caso nesses meses e percebi que não precisávamos esperar até dezembro para a defesa

-Então ele tem chance de sair inocente?-Perseu pergunta

-Claro que tem, sou ótimo no que faço, então não se preocupem, já que sabem o que dizer não tenho muito mais o que falar. Agora vamos, a corte está completa e o julgamento vai começar e acredite eles odeiam atrasos

A corte estava completa finalmente, todos se sentaram em seus devidos lugares e com certeza o clima era de muita tensão, tanta que praticamente ela poderia ser cortada com faca, tamanho o peso que se sentia na sala. Eudoros entrou pela portinha traseira e subiu até a cadeira de juíz do caso, pegou um martelinho e bateu na mesa quatro vezes e calou os cochichos que ainda aconteciam na sala.

-Silêncio por favor-começou ele-Iniciada o julgamento criminal de primeiro de novembro, presidindo a seção eu Eudoros Phígio Ministro da Magia e chefe da suprema corte dos bruxos, como representante da acusação temos Jeremy Angelo Carter acusador do Ministério da Magia-ele bebeu um pouco de água-Agora que entre o acusado