CAP.7 - AMAR

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Finalmente um banho, quando saio do banheiro vou para a cozinha e encontro o Liam comendo batatinhas.

- Oi pirralha, quer uma ?

Aponta para o saco.

- Não obrigada.

Ficamos nós encarando sem falar nada.

- Isso é muito estranho.

Ele sussurra baixo mas não o suficiente.

- Então eu vou daqui a pouco pegar nossa comida, vai querer algo ?

- Não, mas pegar ?

- É o seguinte: eu e a cozinha não temos uma relação amigavel então eu compro a comida preparada.

- Você come fast food

- Sim , eu como fast food.

- Chocante.O homem é quase uma parede de músculos e parece que vive na academia mas almoça fast food.

- Liam, você tem carregador para me emprestar ?

Ele abre uma das gavetas do balcão e pega um carregador.

- Aqui pode ficar com esse.

Liam pega suas batatinhas e sai correndo da cozinha, eu sinto que ele está tentando me evitar.

Pego o carregador e vou para o quarto.

Quando entro no quarto procuro uma tomada e encontro uma atrás de uma caixa acho que vou morrer de tanta poeira nesse quarto.

Quando finalmente consigo ligar meu celular pulo de alegria e

Meu celular estava zerado e ele já tinha um centenário e tem de ligar então não conseguia ligar para minha mãe, será que ela me ligou, quando olho nas chamadas nenhuma ligação perdida.

Escuto uma batida na porta levanto do chão e abri a porta.

- Oi, estou procurando comida decente. Quer ir comigo ?

- Não estou ligando para minha mãe, mas obrigada por perguntar.

Dou um sorriso para ele.

- Ok, então estou indo.

Ele sai e eu volto para o celular.

Já se passaram duas horas saí do quarto agora estou na frente da parede de troféus olhando eles e na foto o Liam parece está tão feliz.

Feliz só me lembro do sorriso de felicidade da minha mãe ontem tento ligar mais uma vez

Escuto a porta abrindo e Liam entra cantando baixo.

- Procurei por horas mas encontrei um bom restaurante.

Ele vai para a cozinha, passa um tempo lá e depois volta.

- Está fazendo o que ?

Liam se senta no chão e do meu lado.

- Olhando seus prêmios, é tudo seu ?

- Sim.

- Começou quando ?

- Aos doze anos, ganhei minha primeira medalha a dezessete anos atrás, faz tanto tempo.

- Uau.

Ele olha para minhas mãos.

- Conseguiu ligar para a megera ?

- Não fala assim dela, sim liguei mas ela não atende.

Senti meus olhos arderem.

- Mas por que ela também não me ligou nenhuma vez.

As lágrimas começaram a sair, levanto meus joelhos e coloco minha cabeça neles e começo a chorar sem parar até a solução.

- Eu sei que ela não me ama mas será que não tem um pouco carinho e também sei que ela não é uma boa mãe mas ela é minha mãe apesar de tudo.

Eu sinto uma mão nas minhas costas fazendo o que era para ser carinho.

Esse sentimento estava doendo e muito mamãe a senhora também não poderia me amar mesmo que fosse um pouco

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2023 ⏰

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