𝐜𝐚𝐩 𝟎𝟏𝟎.

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LAURA, point of the view

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LAURA, point of the view.
São Paulo, Brasil.

Respiro fundo e guardo o meu celular no bolso do meu shorts jeans

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Respiro fundo e guardo o meu celular no bolso do meu shorts jeans. Passei o dia inteiro vendo os sites de fofoca postando coisas sobre mim e Matheus e lendo as mensagens de ódio dos fãs dele.

— Então, vocês estão ficando? — João perguntou, comendo uma batata frita.

— Não. Não sei, na verdade. — Enchi o meu copo com suco de melancia. — A gente ficou, mas não sei se vamos ter alguma coisa, nem conversamos sobre isso e é cedo demais. — Falei, o seguindo em direção a sala.

O meu plano era fazer uma noite de meninas com a Lais e desabafar com ela, mas a puta viajou com a mãe dela, então eu estou tendo que fazer isso com o meu irmão.

Sentei no sofá e dei o play no primeiro episódio de The 100, a nossa série preferida.

— Ignora essas pessoas. Elas fazem isso por pura inveja, então só ignora. E você e o Matue, eu acho que deviam deixar rolar naturalmente, sem a pressão dessas pessoas. — Ele disse e encheu a boca com pipoca.

Parando para pensar, ele tem razão. João Guilherme está tendo razão pela primeira vez na vida.

— Obrigada por me ajudar, Jota. — Falei o abraçando e ele retribuiu o abraço.

— Sempre, baixinha. — Bagunçou o meu cabelo e eu dei um tapa em sua mão. — Aii, porra!

— Ia falar para você bagunçar o seu cabelo, mas você não tem. — Gargalhei e ele fechou a cara.

— Vai se fuder, Laura. Puta que pariu. — Eu ri mais ainda e ele mostrou o dedo do meio pra mim.

Voltamos a assistir a série. Nos entupimos de besteiras. Estou na casa do João, eu não vinha aqui a alguns meses e ele me chamou, dizendo que está com saudade.

Estava quase dormindo quando o som o interfone ecoou por todo o apartamento. João se levantou resmungando e atendeu, eu me mexi no sofá, me deitando confortavelmente. Meu irmão voltou.

— Quem era? — Perguntei, assim que ele parou na minha frente.

— Para você! — Ele sorriu de lado e se jogou no sofá.

— Pra mim? Eu já falei pro Lucas que eu não ia devolver a merda da camiseta dele. — Resmunguei e me levantei quando ouvi a campainha.

Fui até a porta e abri. Abri a boca supresa ao ver Matheus ali. Ele estava usando um moletom preto com a touca e tinha uma feição triste.

— Oi... — Ele falou, assim que colocou os olhos em mim.

— Oi. Tudo bem? — Perguntei, ao perceber os seus olhos vermelhos.

— Sim... e não. — Ele suspirou. — Eu não ia vir aqui, mas não aguentei ver as pessoas falando mal de você e ficar só vendo. Eu já pedi para elas pararem e de te atacar. Me desculpa por causar isso? É tudo culpa minha, mas eu não vou parar de falar com você por causa dessas pessoas otárias. — Ele falou tudo de uma vez e eu sorri de lado.

Segurei o seu rosto, fazendo o medo parar de falar. Encarei os seus olhos escuros, que estavam um pouco avermelhados e sorri.

— Esta tudo bem. Você não tem culpa de nada, tá bom? E obrigada por pedir para eles pararem. — Desci minhas mãos para o seu pescoço. — E... eu também não ia ficar feliz se você parasse de falar comigo. — Ele riu fraco e colou nossas testas.

— Eu não vou te deixar em paz tão cedo, princesa. — Eu sorri com a sua fala.

Matheus cortou a pouca distância que estávamos e me beijou. Ele pediu passagem com a língua, que logo foi cedida. Nossas línguas mexiam em sincronia. Suas mãos apertavam a minha cintura e as minhas arranhavam levemente a sua nuca, aprofundando o beijo.

A falta de ar se fez presente. Eu puxei o seu lábio inferior e dei um selinho em seguida, finalizando o beijo. O moreno me olhou com um sorriso nos lábios avermelhados.

— Vou vir te ver mais vezes. — Ele falou e eu ri.

— E eu não vou reclamar. — Falei e ele sorriu.

Em pouco tempo Matheus se tornou uma pessoa especial. Uma pessoa me faz bem em um nível absurdo; a mesma pessoa que faz as famosas borboletas surgirem na minha barriga, essa pessoa é o Matheus.

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𝐦𝐞𝐮 𝐫𝐚𝐩𝐩𝐞𝐫, 𝐦𝐚𝐭𝐮𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora