I ᴡᴀɴᴛ ᴛᴏ ʙᴇ ᴡɪᴛʜ ʏᴏᴜ

449 44 14
                                    

ᵍⁱʳˡ
ʸᵒᵘ'ʳᵉ ᵃᵐᵃᶻⁱⁿᵍ

Wᴏᴏᴅsʙᴏʀᴏ's ʜᴏsᴘɪᴛᴀʟ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Wᴏᴏᴅsʙᴏʀᴏ's ʜᴏsᴘɪᴛᴀʟ

De volta ao hospital, Mason levou Mia até a enfermaria mesmo ela tendo negado que precisava de atendimento médico, mas a preocupação do rapaz fez com que ele não deixasse ela simplesmente sair sem fazer um curativo, sua mão quebrada coberta de sangue  o deixou assustado. Mia nunca permitiu que alguém visse esse seu lado, a parte sombria que havia em si e que, de certa forma, a ligava à Jill. Mason esteve na vida de Mia desde que eram adolescentes, eles se conheceram no 1° ano do ensino médio e mesmo Mia lidando com com seus traumas, ela se apaixonou por ele, infelizmente, ela se apaixonou sozinha e apesar de Mason estar envolvido, sua relação era baseada em apenas sexo casual e Mia aceitou o mínimo de atenção que recebia para não ficar sem nada. Com o tempo, Mason se envolveu um pouco mais e se apaixonou por Mia também e apesar de ainda o amá-lo, ela já não estava mais apaixonada. O amor entre Mia e Mason foi imaturo, confuso e destrutivo para ambos, para ela principalmente, aquilo que eles tiveram só serviu para deixar a mente de Mia mais conturbada, com a junção de todos os acontecimentos ela começou a acreditar que estava sozinha por que merecia e deveria ser assim. Todas as pessoas que ela havia amado se foram, todas em quem confiou a traíram e aqueles que ela queria ter para si não queriam estar com ela, sempre foi assim e depois de Mason, Mia teve medo de amar de novo. Agora, ela apenas curtia suas noites livres em um bar qualquer com um estranho, e Mason rezava para que ele fosse sua diversão da vez, depois de anos agora era ele quem se contentava com a mínima atenção que recebia de Mia.

Mia resolveu ir até o quarto de Tara para certificar-se de que a mais nova estava bem, ela sabia que Sam pretendia contar a verdade sobre ser filha do Billy, então achou melhor ver como as coisas estavam e além disso, havia prometido voltar. Mia abre a porta e vê Tara de cabeça baixa e olhos inchados, então bateu na porta para chamar sua atenção.
— Toc toc... - Diz dando leve batidas na porta.
—  Oh, você voltou! - Apesar de estar cabisbaixa, a morena demonstrou empolgação ao ver Mia, seu sorriso denunciava o quanto ela gostou de ver Mia.
— Prometi que voltaria, certo?
— Então, como foi- Tara para de falar ao ver Mia com a mão esquerda enfaixada. — Mia, está machucada! O que aconteceu?
— Ah, isso não é nada demais. Digamos que a reunião de família saiu um pouco de controle.- Mia diz tentando ser engraçada, mas Tara não riu e continuou a olhando preocupada, então ela analisou Mia como se estivesse procurando mais machucados e respirou aliviada quando não achou.
— Pedi que tomasse cuidado.
— Eu já disse, isso não é nada. Precisa ver o outro cara. - Mia inclina a cabeça em uma direção qualquer dando a entender que o "outro cara" estava no hospital também.
— Pelo estado da sua mão, não quero nem ver como o "outro cara" ficou. - Finalmente, lá estava o clima agradável que elas adoravam ter entre si. — Então... Quer me contar o que aconteceu, detetive?
— Ah, bem... hoje mais cedo recebemos uma denúncia anônima sobre Matte, meu pai, disseram que o viram chegar no hotel com as roupas manchadas de sangue e ele parecia estar agitado, também disseram que isso aconteceu na mesma noite que você foi atacada. - Mia foi até a janela do quarto e se apoiou na batente cruzando os braços, ela estava olhando para fora e estava evitando olhar para Tara, estava se sentindo envergonhada em contar o que havia acontecido. "E se Matte realmente estiver envolvido nessa merda toda?" Esse era o pensando que assombrou Mia nas últimas horas. — Ele voltou à umas duas semanas, não tenho certeza, e até me procurou tentando uma aproximação... Bem, hoje mais cedo quando o encontrei e perguntei se ele esteve no bar onde Vince foi morto, ele disse que veio aqui no hospital procurando por mim. Então, Matte volta para Woodsboro e você é atacada, ele vem até o hospital e Sam é atacada. A ideia de que ele te machucou e tentou machucar sua irmã me fez perder a cabeça, isso meio que me levou a literalmente quebrar a mão e... a cara dele?
— Uau! Isso é-
— Você me acha descontrolada, não é? Desculpe, eu só... - Mia parecia ainda mais envergonhada e ainda não conseguia olha para Tara. — Me senti culpada, sabe, se ele realmente estiver envolvido nisso... Droga, ele pode ter machucado você.
— Ei, Mia! Olhe para mim. - Tara pede com delicadeza e isso fez Mia perceber que ela não estava brava ou chateada, mas ainda sim exitou em olhá-la. — Por favor. - E finalmente, Mia a olhou e agora estava focada no olhar de Tara, resistiu até para não piscar e perder algum detalhe daquele olhar fascinante. — Escute, não se culpe por algo que não fez. Não é justo você assumir uma responsabilidade que não é sua. Se Matte tiver feito alguma coisa contra mim, Sam e Vince, ele vai pagar. Agora, por favor pare de evitar olha para mim, sei que estar se sentindo envergonhada e culpada, não tem porquê disso.
— Desculpe, achei que quando soubesse não iria mais nem querer olhar para mim. - Diz Mia indo até a poltrona se sentando de frente para Tara e ela fez de tudo para não quebrar o contato visual.
— Você precisa parar de se desculpar, Mia. Além disso, por quê eu não olharia mais para você?
— Ok, descu- Ahm... força do hábito. Bem, normalmente quando as pessoas veem o quão problemática minha família pode ser, elas se afastam e eu não culpo ninguém por isso até porque se eu pudesse também sairia da minha vida conturbada. - Mia quebrou o contato visual e olhou para as próprias mãos, sua fala parece ter despertado memórias das quais ela queria esquecer. — Mas eu não vim aqui para falar sobre mim e sim para ver como você estava. Te vi meio tristonha quando cheguei, o que houve, pequena Carpenter?
— Sam me contou algo... Imagino que você já saiba do que estou falando. - Mia afirmou balançando a cabeça. — Bem, não posso culpar ela por ser filha dele, nunca faria isso. Eu a culpo por ter me deixado, ela foi embora sem ao menos se despedir e é isso que me machuca, o fato de ter sido deixada pra trás. Mas tê-la de volta foi a melhor coisa me aconteceu nos últimos dias, não estou brava com ela, apenas um pouco chateada mas isso se resolve em uma conversa e, bem, Sam pode ter os defeitos dela, mas veio assim que soube sobre o que aconteceu, já a nossa mãe... Acho que você não é a única que tem uma família conturbada, detetive.
— É, com certeza não mesmo. - E mais uma vez Tara tentava se esconder atrás de comentários divertidos, Mia riu, ela sempre ria, mas ela sabia que o assunto do qual estavam falando era sério e viu nos olhos de Tara uma mistura de confusão e mágoa. — Sabe, você ainda tem a Sam e... eu, sei que acabamos de nos conhecer, mas ainda sim estarei aqui e não pretendo ir embora. Sei como se sente, a sensação de estar sozinha é algo que não quero que sinta de novo, então estarei aqui com você e com a Sam... se me permitir, é claro.
—Ah, tem minha permissão total. - Tara brinca — Obrigada, Mia. Ter você aqui deixa tudo menos estranho e assustador, não me sinto sozinha. Aliás, pode ter certeza que me sinto mais segura com você aqui, Mia.
Mia se levantou e foi até a cama, parou ao lado de Tara e segurou sua mão. Tara sentiu algo diferente no peito, estranhamente seu coração acelerou com aquele simples toque e Mia ficou surpresa com sua própria atitude, mas não se afastou. — Eu vou pegar quem fez isso com você, pequena Carpenter. E se ele quiser encostar em você de novo, vai ter que passar por mim primeiro, Tara. - Tara sorriu, ela desejou que Mia nunca fosse embora e que aquela sensação nunca sumisse de seu peito.
— Bem, eu-

𝑆𝐶𝑅𝐸𝐴𝑀 -  𝑻𝒉𝒆 𝑳𝒆𝒈𝒂𝒄𝒊𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora