Um pedacinho seu / volume 2

capítulo 1/ se controla meu amor

Oito anos depois...

Miguel:

— Luc,acorda... já são 7horas — sussurro em seu ouvido que ao ouvir se mexe e fala baixinho 

— ahm Guel ...só mais 5 minutinhos — como consegue ser assim tão fofo? Meu deus!  

— vai amor levanta — dei um beijo em sua bochecha — ...seu preguiçoso — ia levantando da cama quando ele me puxa pela mão fazendo eu me deitar novamente e me abraça me segurando pelo pescoço

— fica só mais um pouquinho vai — falou com a voz rouca e sonolenta

— tá bom, eu fico — me aconcheguei mais na cama

Minutos depois...

— tá, agora vamo levantar logo ,vai — Lucas fala sentando na cama e coçando os olhos

— eita nem um beijinho de bom dia — falei

— não...agora não —levantou da cama mais antes eu dei um tapa em sua bunda, o que fez ele dar um gritinho

— seu sem noção ,para de me bater

— posso fazer nada... cê que é um  gostoso — sorri malicioso

— home...cuida logo vai

— tá bom ,mau humorado

Lucas:

Então,vou explicar agora o que aconteceu durante todos esses anos, ou só fazer um resumo.
Terminei minha faculdade de gastronomia e hoje em dia tenho meu próprio restaurante que foi premiado um dos melhores restaurantes do país.
Miguel trabalha na empresa com o seu pai é uma empresa do ramo de alimentação que está indo muito bem por sinal.
E por falar em Miguel,somos casados a quatro anos,ele me pediu em casamento, após sua volta dos Estados Unidos.

Agora moramos em uma casa não tão grande mais bem aconchegante; não adotamos nenhuma criança pelo menos ainda,temos apenas um cachorro chamado Duke da raça husky siberiano, ele é um cachorro bem na dele mais ama quando dou carinhos no seu queixo, já com o Miguel ele não se dá bem desde a época em que adotamos ele começa rosnar e não gosta quando Miguel chegue perto pra fazer carinho.
Sobre minha amizade com a Ana,vai de bem a melhor e sua filha Jojo que hoje já está um moça linda e inteligente que eu considero uma sobrinha sempre conversamos.

Sobre a aceitação da minha sexualidade para minha família,para o meu pai, minha avó Josefina e minha irmã Lúcia foi de boa já pra minha mãe que era a pessoa que eu mais esperava me aceitar foi a pessoa que me desprezou e durante um tempo a frase que ela me falou ficou martelando na minha cabeça e aquilo doía demais
"Eu não tenho mais filho eu não tenho filho viado"!,ela me ignorava era como se eu eu não existisse ela me tivesse me apagado da sua vida como se eu fosse invisível.

Meus pais conversaram sobre esse assunto e foi então que minha mãe veio me pedir perdão e confesso que eu fui pego de surpresa então eu perdoei ela e voltamos a nos falar novamente.
Sai dos meus devaneios quando ouvi a voz do Miguel falando meu nome

— Luc?...Luc?! Tá tudo bem?

— ahm?...ah tá tá sim — sorri

— tem certeza?... cê tava bem distante

— não é nada só tava pensando — dei um gole no meu café

— em quê?

— bem...em nós...no quê nós vivemos até aqui — mordi meu pão de queijo

— tá entendi...agora será que você pode me dá um beijo ? — levantou da sua cadeira e veio até mim

— você não desisti fácil né? — sorri