El abre os olhos lentamente, e exala uma fragrância doce, muito diferente dos cheiros estranhos da cidade. Abre os olhos e percebe que está em um quarto enorme, mobiliado com peças de madeira pintadas de branco e dourado, cinco camas enfileiradas, paredes em um tom claro de rosa e alguns posters de bailarinas.
A garota se recorda da morte de John e uma lágrima silenciosa cai em sua bochecha. Ela não lembrava nada sobre seu passado, sua vida é irrelevante pra em sua visão, então as poucas horas que passou com ele - mesmo com muito silêncio - foram muito memoráveis.
Não houve muito tempo para pensar, El estava com dor de cabeça, e quando se levantou da cama em que estava, alguém abriu a porta bruscamente e a assustou.
- Bom dia, moça. Provavelmente você não sabe o que está fazendo aqui, né? Me obrigaram a vir aqui e ser sua amiga.
Muito engraçada essa atitude vindo de alguém que matou seu companheiro.
- Diz uma garota baixa de cabelos cacheados grandes que adentra o quarto - Vem, vou te mostrar o lugar. Meu nome é Jane.- Tá, eu tenho inúmeras perguntas. Tipo: por que vocês mataram o John sendo que ele deveria me entregar pra vocês de qualquer forma?
- Olha, eu não tenho muitas respostas pra você, não sei porque fazem esse tipo de merda. Eles tinham alguma coisa contra aquele cara.
- Eu não tenho memória alguma sobre quem eu sou, e a única pessoa que eu conheci foi morta bruscamente. Eu não consigo nem me sentir pior em relação a isso porque eu não tinha nem intimidade com aquele homem. Então é tipo, obrigatório ter uma explicação pra todas essas coisas.
- Não se preocupa, vou te levar pra conversar com uma pessoa que sabe. Mas antes, me segue.
O lugar era uma mansão gigante, com muitas pessoas diferentes - loiras, ruivas, morenas, altas, baixas - todas encarando a El, e a mesma só observava devolta, analisando cada um e casa detalhe naquele lugar.
Havia muitos quartos, alguns com esculturas antigas, outros com muitas pinturas à óleo, e um com incríveis esculturas de grãos em formatos de rostos de homens (???)
- Essa aqui é a maior bizarrice de todas - disse Jane - São esculturas feitas de grãos, para presentear eternamente os homens fortes deste lugar. Ou seja, aqueles que estavam contra o John provavelmente têm uma escultura aqui.
- Cara, realmente bizarro.
El e Jane passaram por mais alguns cômodos até entrar na sala do Carl, o chefe daquele lugar.
A garota de cabelos lisos fez muitas perguntas ao homem, elas foram respondidas e ela entendeu - de alguma forma - que ela deveria ficar alí.
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Ela dividia o quarto rosa com Jane e mais algumas garotas. Sua vida passou a se resumir em fazer tarefas, passar por treinamentos e matar tempo com alguns jogos de vez em quando.
Os dias alí estavam bem tranquilos para um pós Apocalipse, eram poucos zumbis e bichinhos não identificados com o passar dos anos, e havia sempre comida para todos, já que as tarefas sempre foram muito bem divididas.
Certo dia, El dormia tranquilamente, quando ouviu zumbidos bem altos. Um som horroroso, e algumas batidas na janela. Logo as outras garotas do quarto também acordaram, e Mel, uma ruiva mais nova que El abriu a janela para conferir o que estava acontecendo.
- Ai, caralho, era só o que me faltava! - a garota exclama.
Um vento muito forte passou pelo quarto, tudo ficou bagunçado rapidamente e pequenos objetos em formato de naves alienígenas começaram a surgir.
- Ei, o que vocês querem?! - outra companheira de quarto pergunta em vão.
Naves espaciais pequenas, zunidos e um vento muito forte. Alienigenas como os de filmes? Talvez o fim do mundo?
As pessoas naquele quarto estavam apavoradas, não sabiam o que fazer. El pegou seu machado, ia quebrar uma das naves, mas ela era muito forte e rápida. Quando a garota piscou, estava sendo eletrocutada.
El morreu. Não se lembrou em momento algum de seu passado e nem o porquê da sua existência.
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Recado:Infelizmente não sei como era a vida dela antes de toda essa história e nem o que os extraterrestres fizeram após isso
Coloque sua teoria aqui :) ------------------>
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Tchau!
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Dream Diary
FantasySonhos são incríveis e eu sinto que outras realidades estão vazando pro nosso mundo através deles. Cada sonho é uma viagem diferente, na qual podemos vivenciar algo impossível no dia-a-dia desse mundo material. Como tenho a sorte de me lembrar quase...