ᑕ𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝐑 ᵒⁿᵉ

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𝐂𝐋𝐀𝐑𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄

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𝐂𝐋𝐀𝐑𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄. É o que eu posso ver a minha frente, enquanto eu estou presa por algum motivo na porra de uma especíe de sala, ou pode ser chamada de cela?

Eu abraço meus joelhos e escondo minha cabeça entre meus braços murmurando xingamentos.

Levanto rapidamente quando ouço barulho da porta se abrindo.

─ você está bem? - pegunta e eu a olho com tédio

─ é sério que está perguntando se eu tô bem? eu tô na porra de uma sala trancada a 2 semanas e você vem e me pergunta se eu tô bem? - falo com os nervos a flor da pele

A moça apenas respira fundo e aponta pra comida na bandeja que eu não comi, novamente.

Pego a mesma com as duas mãos logo a jogando com força em direção a mulher de cabelos castanhos que desvia rapidamente.

─ ... - ela me olha meio brava e respira fundo, novamente ─ estique o braço - ela ajeita sua postura, eu estico meu braço ainda com espressão de tédio estampado em meu rosto

─ conte de um até dez, devagar e claro - manda

─ ...um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez...Olha aqui! eu não sou uma boneca pra vocês ficarem me controlando porra! - ela se vira pra sair da sala como se não tivesse escutado nada ─ quando eu sair desse caralho vocês vão ver seus cuzões - grito enquanto a mesma ja fechava a porta

Suspiro profundamente e sento no chão, jogando minha cabeça pra trás fazendo-a escostar na parede.

Não sei quanto tempo vou ficar aqui, espero que não muito, talvez eu possa dar um jeito de escapar. Eles não vão me aguentar tanto aqui!

A única informação que tenho é que Marlene é a responsável de eu estar pressa neste inferno, a propósito eu não a vi mais.

── ••• ──

Pego a pedrinha no meu lado e jogo pra cima logo a pegando no ar novamente, faço isso outra vez, outra vez, outra vez e outra v...

─ eae Ash! - ouço a voz de Marlene adentrando o local e levanto jogando a pedrinha em um lugar qualquer

─ Marlene - fico mais calma que ela esteja aqui ─ o que eu tô fazendo aqui ? Por que eu tô aqui? Me explica isso, por favor - peço

─ sente-se - manda e logo eu a obedeço, vejo a mesma se sentando no chão bem a minha frente, Marlene respira fundo.

─ ... eu era muito amiga do seu pai - começa ─ acho que a melhor amiga dele na época,
ele era um homem maravilhoso pra sua mãe, sua mãe não era diferente, Ashley, ela era maravilhosa, uma esposa perfeita.
Quando tudo começou, ela conseguia se defender, todas as vezes!! até que seu pai saiu pra caçar uma semana depois que descubriram que você estava no ventre dela. Se passou uma, duas, três semanas, ele nunca chegou. Esther, sua mãe, sabia que ele já tinha ido, mas contudo, nunca parou de cuidar de você durante a gestação. Você nasceu saudavél, bem. O que você nunca soube, é que durante o parto ela acabou sendo mordida - arregalei os olhos, vovô sempre dizia que ela se foi durante uma fuga pra lá pra fora ─  Ei! Preste atenção, não conte isso à ninguém ok?!! - assinto com a cabeça rapidamente ─ Ashley, você é imune aos infectados, não pode virar um, por conta disso vamos te levar a um lugar e neste lugar vamos te usar pra talvez finalmente encontrarmos uma cura - fala, eu respiro fundo e assinto com a cabeça.

Talvez ela esteja certa, já fui mordida uma vez, não virei uma daquelas coisas. Talvez eu possa gerar a cura para os infectados.

Só tem um jeito de descubrir que isso é verdade... Indo à esse tal lugar.

ᶜᵒⁿᵗᶦⁿᵘᵃʳ....

𝐔𝐍𝐓𝐎𝐔𝐂𝐇𝐀𝐁𝐋𝐄𝐒; Eᥣᥣіᥱ WіᥣᥣіᥲᥒsOnde histórias criam vida. Descubra agora