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Yibo, ainda incrédulo encarava aquela criança como se magicamente ela fosse desaparecer, ele olhou para frente a procura de alguma mãe maluca que tivesse se enganado e viesse correndo com um - Oi, me desculpe, eu não queria deixar minha filha na sua porta. - e então levasse embora.

— Yibo o'que você está fazendo que não fechou a porta? Ou você está flertando com o entregador? — Xiao provocou risonho, então olhou para trás vendo o amigo olhando para baixo, o moreno desceu o olhar e entre as pernas alheias, conseguiu ver de relance uma cesta e com.. espera, um bebê? — Merda.

Xiao pulou para trás do sofá, correu até a porta e encarou a criança que agora olhava para aqueles dois estranhos como se fossem interessante.

— Quem deixou esse bebê aqui? — Xiao pegou a cesta com cuidado, e trouxe para dentro.

Yibo ainda continuou parado na porta olhando para o nada, Xiao chamou novamente e não teve resposta, então ele soube que Yibo entrou em um daqueles transes que costumava acontecer. Xiao se aproximou do amigo e deu um tapa em sua cabeça.

— Ei cara, volta a realidade, temos um bebê na sua casa, não é hora para você dar um ataque de pânico não. — Xiao fechou a porta e se aproximou da cesta sobre a mesa e cruzou os braços.

— Eu não sei quem deixou na minha porta não, aliás, você tem certeza que pediu comida? — Yibo ficou ao lado do moreno e observou a criança.

Xiao revirou os olhos e se aproximou, tocou a bochecha dela com o indicador e logo a menina sorriu banguela e o moreno soltou um gemido pela fofura.

— De quem é essa bebê, Yibo?

— Eu sei lá porra, tá vendo a mãe dela aqui? Deve ter sido alguma louca que não queria o bebê. — ele deu de ombros e puxou a cadeira.

— Sério? Então tá, uma mulher saiu do hospital e veio justamente para cá, que fica a distâncias do hospital, fora que, o único mais perto é do outro lado da cidade, tudo bem, é só um detalhe, tem dezoito andares abaixo do seu, e que porra, ela veio escolher justamente o seu?

— Ok, você está certo, ok. — Yibo inclinou-se para frente e tocou a barriga da menina com o dedo e recebeu um tapa na cabeça. — Aí porra.

— Yibo, ela é só um bebê, não um alienígena, para de tocar nela como se ela fosse vomitar em você.

Yibo olhou para o amigo como se dissesse - você fala isso como se não tivesse feito o mesmo -

— Pega ela. — Xiao falou.

— Quem? Ela? — Yibo levantou em um pulo para trás como se serpentes estivesse prestes a morder o seu pé.  — Eu não sei segurar um bebê não Xiao Zhan.

— Foda-se Yibo, pega a menina pra que eu possa ver oque tem mais na cesta. — Xiao estalou os dedos para Yibo ser rápido.

— E por que você não pega ela e eu olho na cesta?

Xiao fechou os olhos, respirou fundo e contou até cinco, então quando ele abriu os olhos Yibo já estava tentando pegar a criança no colo, a regra era uma só - Quando Xiao fechava os olhos, respirava fundo e contava até cinco -, significava que ele estava prestes a socar alguma coisa, e Yibo sabia que o - alguma coisa - seria ele.

A menina murmurou quando Yibo começou a mexer nela, logo ele puxou as mãos assustado, ele não sabia como segurar um bebê.

— Pega ela com delicadeza Yibo.

— Porra porra, eu não sei. — Yibo deu outro passo para trás. — Você já segurou um bebê?

— Não.

𝐃𝐞 𝐑𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐓𝐫𝐞̂𝐬 || 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora