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Cinco anos depois:

Abrindo os olhos de uma vez, Meiying se encolheu um pouco para se esconder debaixo daquele cobertor fofinho e suspirou baixinho pois estava confortável, ela fechou os olhos de novo e quando pensou em dormir de novo, uma palavra brilhou na sua mente - natal -

— É natal. — ela sentou na cama de uma vez e jogou o cobertor para longe de si.

O frio invadiu o seu corpo e ela sentiu um arrepio, mas não estava nem aí, era natal, e quando se falava em natal, significava: presente, neve, presente de novo e brincar.

Descendo da cama, a menina correu aos tropeços em direção a janela e olhou para fora, estava tudo branco por causa da neve, e seus olhos claros se arregalaram com emoção.

— É tão bonito. — ela murmurou e o sopro deixou sua janela embaçada.

A menina riu gostosamente e então com o indicador escreveu um: Y, M, X, e por fim um coração.

Quando chegava o natal, a menina ficava eufórica porque adorava brincar na neve com seus pais, e só com esse pensamento, ela começou a dar pulinhos.

Pegando suas pantufas de unicórnio, ela saiu correndo para fora do quarto e foi para a porta ao lado, ficou na ponta dos pés para girar a maçaneta, e quando conseguiu, abriu de leve a porta vendo apenas os pés de seus pais fora do cobertor, ela sorriu sapeca, entrou e correu.

Com esforço, ela subiu na cama e ficou uma bagunça de cabelos por cair duas vezes, mas desistir de acordar seus pais não era uma opção, ela engatinhou sobre eles e sentou bem em cima da barriga de Yibo.

— Papai é natal. — ela falou tocando o rosto dele. — Papai Zhan é natal, vamos acordar.

Yibo murmurou algo inaudível e, ainda sonolento, ele virou para o lado fazendo a filha cair atrás dele, então inconscientemente, ele abraçou a cintura de Xiao Zhan que estava de costas para ele e afundou o rosto no pescoço dele.

— Hora, vamos acordar, papais é natal.

— Amor só mais um pouquinho. — dessa vez, quem murmurou foi Xiao Zhan.

— Nah, de jeito nenhum, nós vamos para a casa do vovô.

Achando melhor acordar de uma vez aqueles dois dorminhocos, Meiying começou a pular na cama espaçosa, ela ergueu as mãos e ficou batendo palmas, se tinha uma coisa que ela adorava, ela pular na cama dos pais.

— Natal, natal, neve, vamos brincar na neve. — ela continuou implacável na sua missão.

— Yi, pega ela. — Xiao pediu ainda de olhos fechados.

Yibo sorriu com diversão, então tão rápido ao ponto da filha mal pensar direito, Yibo puxou ela jogando em cima de si, ela gritou pelo susto, ele girou a menina na cama.

— Menina levada, não deixou seus pais dormirem mais um pouco? — fingindo uma voz séria, Yibo perguntou enquanto segurava os braços da menina.

— Porque é natal. — ela falou como se eles já não soubessem disso.

Xiao sentou na cama e ficou de joelhos, encarou a menina e semicerrou os olhos.

— Você vai levar uma punição por isso mocinha.

Meiying arregalou os olhos, ela não gostava quando seus pais falavam punição, porque quando isso acontecia, significava - cócegas -

— Não, punição não. — ela se debateu.

Xiao e Yibo atacaram a menina com cócegas enquanto o quarto inteiro era inundado pelas risadas delas e deles. Ambos só pararam quando a menina já tinha lágrimas nos olhos e as bochechas delas estavam tão vermelhas ao ponto de superar o frio.

𝐃𝐞 𝐑𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐓𝐫𝐞̂𝐬 || 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora