93:Mafioso bandido pt3

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Ari esperava ansioso para saber como ela estava, assim que a porta do quarto se abriu ele olhou rapidamente. SN se deitou na maca enquanto um enfermeiro ligava uma agulha no seu braço.

—Ela vai precisar ficar no soro por algumas horas.

—Tudo bem, obrigado.

—Tranque a porta quando eu sair, só abra quando escutar três batidas, você é uma pessoa ilegal aqui, não quero problemas.

—Você não terá problemas dês de que cuide bem dela.

—Não faça ela se agitar, com licença—O médico disse e saiu.

Ari trancou a porta e depois foi até SN.

—Oi.

Ari tentou tocar o rosto de SN mas ela o virou para o lado bem na hora.

—SN...

—Eu não quero falar com você.

—Por que?—Perguntou confuso.

—Você me bateu e depois me enforcou, você é uma pessoa má Ari, má!—Disse ainda sem olhá-lo.

—SN eu...

—Por favor vá embora Ari, eu não quero você aqui, vá transar com a Raissa—Disse o cortando.

—Tudo bem, com licença—Disse e saiu do quarto.

ƸӜƷ

Quando Ari chegou em casa, Raissa estava seminua no sofá.

—Oi meu docinho de coco.

Ari revirou os olhos e apenas subiu para seu quarto, deixando Raissa confusa.

—Ari—Disse entrando no quarto—Eu estava falando com você meu docinho de coco.

—Agora não Raissa—Disse sentado na cama com as mão na cabeça.

—Ari o que foi? Vai ficar assim só por causa daquela vadia? Tomara que morra também.

Ari ferveu na mesma hora, ele se levantou a pegando pelo pescoço.

—Nuca mais, nunca mais fale dela assim sua vadiazinha, peque suas coisas e vá embora!—Disse a enforcando.

Ari a jogou contra o chão.

—Ari, amor, sou eu a Raissa meu docinho de coco, eu amo você, não pode fazer isso comigo por causa daquela vaca, eu sou o seu amor.

Ari deu um tapa forte na cara dela na mesma hora, a fazendo chorar.

Se você acha mesmo que eu te amo você é mais burra do que pensei, você era só o brinquedinho que eu não quero mais, se você fosse uma mulher de verdade jamais teria se deitado comigo, principalmente na sua primeira entrevista de emprego. Agora pegue as suas coisas e vaze antes que eu resolva meter um tiro nessa tua carinha—Disse e riu sarcástico.

ƸӜƷ

SN ficou o dia inteiro no hospital, quando recebeu alta Ari não foi a buscar, mas sim um de seus seguranças. O homem levou SN de volta para a casa de Ari.

Assim que SN chegou, foi direto para seu quarto, ignorando Ari que estava na sala. Ari subiu de pressa tentando falar com ela, mas assim que chegou na porta de seu quarto, SN bateu a porta na sua cara.

ƸӜƷ

Ari, pela primeira vez havia decidido se ariscar na cozinha, o que acabou com um Ari de dedos queimados. Ele fez o melhor que pode e levou até o quarto de SN. Ari bateu na porta e entrou com a bandeja, mas SN não estava lá.

Ele a procurou pela casa toda mas não a encontrou. Ele parou indignado no meio do corredor com as mãos na cintura. Ele já não sabia mais onde procurar quando de repente começou a ouvir um som muito baixo. De primeiro achou que estava ficando louco, mais depois decidiu seguir o som, o que levou Ari de novo até o meio dos corredores.

Foi somente ao olhar para cima que ele lembrou que havia um sótão na casa e ele quis se matar por causa disso. A cada passo que Ari dava em direção ao sótão a musica ficava mais alta.

Ao chegar Ari se surpreendeu, o sótão estava totalmente limpo. Ele viu SN sentada ao lado da janela, observando o anoitecer enquanto a musica tocava em uma caixinha a qual tinha uma bailarina que ficava rodando, ele sorriu, pois havia reconhecido, era a antiga caixinha de musica de sua mãe.

Ele se aproximou em silêncio, o bastante para saber que ela estava chorando. Ari se sentou atrás de SN e colocou as mãos em seus ombros, a assustando. SN deu u pequeno pulo, mas não disse nada.

Ari a puxou mais para perto, fazendo seus corpos se tocarem, ele pôs as mãos na barriga dela, as entrelaçando enquanto apoiava a cabeça em seu ombro.

—A tanto tampo que não venho aqui, já tinha me esquecido desse lugar.

SN continuou chorando em silêncio.

—Eu fiz o jantar, não está tão bom quanto o seu, mas eu pelo menos tentei, eu já volto—Disse após horas em silêncio.

Ari saiu e um tempo depois voltou com uma bandeja de comida, ele a colocou na frente de SN e a entregou um prato. SN olhou com cara de desânimo.

—Prove pelo menos, você precisa comer.

Ela suspirou e provou uma colherada, logo fazendo ânsia e cuspindo tudo no prato de novo.

—Está ruim?—Disse nervoso.

SN torou uma casca de cebola de dentro da comida.

—Eu juro que não sei como isso foi parar ai—Disse apavorado.

Ela ficou o olhando em silêncio.

—Está ruim?

Ela afirmou com a cabeça.

—Eu vou provar.

Ari pegou uma colherada e na mesma cuspiu tudo.

—Meu Deus, isso está horrivelmente horrível, acho que eu exagerei muito no sal. Eu, eu vou pedir um lanche pra gente.

—Eu não estou com fome, coma sozinho se você quiser—Disse seca enquanto se levantava.

—SN por favor, espera.

—Me deixa em paz Levinson!—Disse enquanto ia embora.

—SN por favor, eu estou entando.

—NÃO ARI, EU NUNCA VOU TE PERDOAR, EU QUASE MORRI NAQUELA DROGA DE LABIRINTO ENQUANTO VOCÊ SE ESFREGAVA COM AQUELA PUTA POR AÍ, EU PASSEI POR UM TRAUMA GIGANTESCO, EU SEMPRE FIZ TUDO O QUE VOCÊ PEDIU ARI E NUNCA RECLAMEI, EU SERVI SUA COMIDA, EU DOBREI SUAS ROUPAS, EU LIMPEI SUA CASA DE CABO A RABO SOZINHA TODOS OS DIAS, EU COSTUREI A DROGA DO SEU BRAÇO E NA ÚNICA VEZ QUE EU PRECISEI DE VOCÊ, VOCÊ NÃO ESTAVA LÁ, E A ÚNICA COISA QUE VOCÊ FEZ FOI ME AGREDIR QUANDO EU FINALMENTE CONSEGUI SAIR. VOCÊ ME MACHUCOU ARI, VOCÊ ME HUMILHOU ARI , VOCÊ GRITOU COMIGO ARI, VOCÊ ME BATEU ARI E VOCÊ ME ENFORCOU ARI, ENTÃO NÃO ARI, EU NUNCA VOU TE PERDOAR PORRAAA!—Disse e foi embora.


Imagines Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora