Imagines Chris Evans

37:Friends

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ:Era uma vez...

Era uma vez um passarinho,ele era livre,assim como todos os outros.Ele adorava cantar,gostava de brincar
e ele nunca estava sozinho,sempre acompanhado por sua andorinha.Mas um dia infelizmente,a sua andorinha teve que ir embora,para sempre.

—Fica,por favor—Disse aos prantos.

—Não posso.

—Podemos fugir...

—Sabe que não podemos fazer isso.

—Eu não quero que você vá.

—Eu não quero ir,eu queria poder ficar com você—Disse o abraçando,também aos prantos.

A buzina do carro foi escutada de longe,indicando que a hora de partir havia chegado.

—Por favor,não vai,fica.

—Eu sempre vou amar você...—Então,em um estante, ela o beijou,um beijo babado e completamente estranho,mas o primeiro beijo de ambos.

—Eu te amo.

—Um dia eu vou voltar,não se preocupe,eu prometo que volto pra você.

—Então eu prometo que espero.—Disse e lhe deu um beijinho.

Ela recoou um pouco assustada,era recente,novo para os dois.Ela o abraçou apertado e ele retribuiu.Uma busina soou alto os assustando.Ela agarrou firme em sua camisa,lhe dando um ultimo beijinho,demorado e carinhoso,antes de sair correndo completamente aos prantos.

Ele correu atrás de seu carro quando passou em frente a sua casa,ele queria que ela ficasse e ela também,
colocando a mão no vidro do porta-malas sussurrou um último "eu te amo" com os olhos cheios de lágrimas enquanto ele via seu carro se afastar rapidamente.

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Ao chegar em casa ela escutou vozes vindo da sala,ao se encaminhar até o local enxergou algumas pessoas.

Ela travou assim que seus olhos se encontraram,ela o reconheceu.Estava diferente,alto,barbudo e musculoso,mas ainda assim era o mesmo.Ainda  possuia o mesmo olhar.

—Querida?—Chamou seu pai—Lembra de nossos antigos vizinhos?Os Evans?

Ela olhou para seu pai totalmente congelada.

—Parece que serão nossos vizinhos novamente,olha que legal.

Ela os olhou surpresa.

—Oi querida,lembra de mim?—Lisa disse indo até ela,a abraçando.

—Oi senhora Evans...—Disse assim que saíram do abraço.

—Como você está grande,está crescida.

—Obrigada...

—Querida?Está tudo bem?—Seu pai perguntou ao ver seu tom triste.

—Dia difícil no trabalho...Preciso de um banho,com licença.

Ela saiu do comodo tentando o seu melhor,seu coração etava acelerado,ela estava nervosa,nunca imaginou que ele estaria bem diante de seus olhos novamente,principalmente depois de anos.

Ele estava inquieto depois que a viu,sua perna subia e descia conforme os segundos se passavam,ele queria vê-la,o mais rápido possivel,precisava disso,precisava dela,queria sentir aquele gosto doce novamente em seus lábios,ele a desejava,assim como ela o anciava,se ela demorasse mais alguns milésimos para se juntar a eles na mesa de jantar ele explodiria.

Assim que ela apareceu foi como se o seu coração tivesse cido reacendido,ela estava incrível,ela se sentou a mesa ao lado de seu pai.

—Nossa,nem parece que anos já se passaram,olha só pra vocês dois—Seu pai disse se referindo a Chris.—
Dois adultos grandes.

—Eram tão unidos,sempre juntos.

—Isso foi a anos atrás,as coisas mudam.—Ela disse encarando o prato.

—É,o mais triste é que nos amávamos,mas eramos jovens de mais para saber como amar—Disse pela primeira vez a assustando.

Ela o olhou engolindo em seco,a mesa toda ficou em silêncio,até que os empregados vieram trazer o jantar.

Eles trocaram olhares a noite inteira,mas não se proferiram a palavra nenhuma vez,na verdade não falaram nada o jantar inteiro,nem sequer tocaram na comida.Ela estava incomodada com sua presença,
estava asustada,era como se o tempo nunca tivesse passado,como se fossem as mesmas crianças de antigamente,as mesmas que trocaram beijos babados no quintal de casa.

Após o jantar ela fugiu para o jardim enquanto todos conversavam,precisava de ar.

Ele nervoso decidiu ir buscá-la,ficou pelo que pareceram horas parado a observando de longe antes de finalmente tomar coragem para encara-la.Mesmo nervoso tocou sua mão,ela se assustou,se virando rapidamente.Ambos se olhando em silêncio.Ele estendeu sua mão e um pouco exitante ela a pegou,sendo puxada suavemente para seu peito.

Ela o abraçou apertado,como podia?Estava crescido,
grande,mas ainda continuava o mesmo,seu abraço era o mesmo,ele era o mesmo.Deixou lágrimas derramarem eu sua camiseta,molhando seu peito ao qual ela beijou,estava em casa,no seu paraíso,paraíso esse,ao qual ela havia desejado estar durante anos,ela só o queria,só o precisava,pois ele era dela e ela era sua.

—Prometa-me—Disse erguendo o olhar dela de encontro ao seu—prometa-me que não ira me deixar sozinho,nunca mais.

Ela o olhou com lágrimas escapando pelos olhos,assim como ele.

—Demorei tanto para achar você querida,não quero te perder uma segunda vez,eu não posso,não aguentaria,diga que é minha e serei seu,para sempre.

—Para sempre serei sua.

—E eu,seu.

E com isso ele a beijou,lentamente,ainda tinha o mesmo gostinho doce,era bom,era calmo e lento,assim como uma brisa de verão...