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11:31 AM || 27/09/1978 || Sábado 


No dia anterior, só cheguei em casa, dei um "oi" para a minha família, comi com eles, e cai na cama, de tão cansada.

Para um sábado, eu acordei cansada, mas mesmo assim ansiosa. Estava muito animada para a festa, por mais que fosse 8 da noite.  

Já me levantei, troquei de roupa, fui no banheiro e desci as escadas para tomar café. 

Logo que cheguei no andar de baixo, vi meus pais assistindo televisão. O braço do meu pai estava envolvido no pescoço da minha mãe, e ela com sua cabeça apoiada no ombro dele. 

- Bom dia filha! Dormiu bem? - Meu pai pergunta. 

- Bom dia galera! Dormi bem sim. Estou muito ansiosa para a festa. - Respondo. 

- Ué filha, mas a festa não é só as 8? - Minha mãe pergunta. 

- Sim. Mas estou ansiosa do mesmo jeito. - Olho para ela. 

- Filha, seguinte, o Luke tá dormindo ainda. Você pode ir lá acordar ele? Porque daqui meia hora nós vamos sair para almoçar! - Minha mãe pede.

- Claro! - Digo, indo fazer o que minha mãe tinha mandado. 

Eu ADORAVA acordar meu irmão. Eu simplesmente batia nele com travesseiros e cantava músicas que ele odiava. 

- BOM DIA LUKE! - Jogo um travesseiro no seu rosto.

- CALA A BOCA CLAIRE! DEIXA EU DORMIR! - Ele grita, pegando o travesseiro que eu joguei, cobrindo o seu rosto e ouvidos. 

Chego mais perto dele em silêncio e grito no seu ouvido. 

- JÁ SÃO QUASE MEIO DIA! NÓS VAMOS SAIR PARA ALMOÇAR! - Grito no seu ouvido. 

- TÁ BOM PORRA! EU LEVANTO. - Ele levanta as mãos, como se estivesse se rendendo. 

Eu desço as escadas, e me sento do lado da minha mãe no sofá. 

- Mãe, se lembre de nunca mais mandar a Claire me acordar. - Meu irmão diz, descendo as escadas, de roupa já trocada. 

- Cala a boca vai. Esse é o único método que eu não consigo acordar você. - Afirmo.

- Cala a boca você pirralha. - Ele diz. 

- Pirralha é o seu olho. Você é só 3 anos mais velho. - Digo a verdade. 

- Parem vocês dois. - Minha mãe diz. - Nós vamos sair agora. 

E assim nós saímos de casa para comer. 


ROBIN ARELLANO 


Eu acordei um pouco tarde hoje, era 12:30, meu tio também trabalhava no sábado, então só  me levantei da cama, fui no banheiro e desci as escadas para almoçar. 

Meu tio havia feito lasanha no dia anterior, então peguei um prato, coloquei a lasanha nele e esquentei minha comida no micro-ondas.

Comi, mais devagar que o normal, na frente da televisão, com uma latinha de energético ao meu lado, para acompanhar. 

Até que escuto meu telefone tocando. Era o Finn. 

- Iae maninho, a Gwenny quer falar com você. - Ele diz, no outro lado da linha. 

- Oii maninho! Pode passar para ela. - Afirmo. 

- Oii Robin! Você e a Claire vem aqui hoje de tarde? - Ela pergunta. - Já estou bem melhor, acredite. 

- Oii Gwenny! Vamos sim! Pode nos esperar ai! Nós vamos mais ou menos umas 5/6 da tarde ok? A sua voz realmente aparenta estar melhor! - Afirmo. 

- Ok! Era só para isso mesmo. Tchau! - Ela desliga o telefone. 

Entendo a ansiedade da Gwen, era uma das primeiras festas do segundo ano que ela ia. E, além do mais, o cara que ela tem um crush, o Jonathan, vai nesse festa. É óbvio que ela faria de tudo para ir. 

Era realmente um milagre o pai deles ter permitido, mas Finn havia feito TUDO da melhor maneira essa semana, era "uma recompensa". 

Logo que termino de comer, coloco a latinha no lixo, o prato na lava louças e desligo a minha televisão. 

Troco de roupa, já que estava de pijama. Ainda não coloco a roupa que irei usar na festa, coloco uma roupa casual, porque não pretendo sair de casa hoje, e vou para o telhado dos vizinhos. 

Já eram duas da tarde, eu poderia ficar ali, tomando um banho de chuva o dia todo, porém tinha compromissos. 

Fechei os olhos e comecei a pensar no que eu faria naquela festa, será que eu aguentaria não beijar a Claire? Nem eu sei. Vou só viver o momento. 


//QUEBRA DE TEMPO//


CLAIRE CARPER


Já se passava das 5 horas da tarde, eu só estava esperando o Robin para nós irmos até a casa da Gwen. Eu iria me arrumar com ela, e eles, no caso Finn e Robin iam junto com a gente. 

De repente, eu escuto duas buzinadas do lado de fora da minha casa, era Robin. 

Pego a minha mochila, onde tinham as minhas roupas que eu iria me trocar lá, ea minha bolsa, onde tinham as coisas que eu iria levar para a festa (dinheiro, chaves e etc..).

- Iae! Pode estacionar aqui na frente! Nós só andamos um pouquinho depois! - Grito da minha janela, com a intenção de ele ouvir. 

- Ok! - Ele faz o que eu instruo.

Logo depois eu termino de arrumar minhas coisas, pego minha mochila, minha bolsa, me despeço da minha família e encontro com Robin , que estava esperando no banco do meu jardim. 

- Bora? - Pergunto. 

- Bora. - Ele responde, oferecendo sua mão. 


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A Aposta // Robin ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora