Aquela flor - Imagine Tomioka Giyuu

capitulo 16

  – Giyuu como eu senti sua falta.

  – Eu também senti sua falta, você está bem?

  – Estou, mas estou cansada Kokushibo sempre precisava sair para matar caçadores. – Dei uma pausa. – Você já comeu alguma coisa?

  – Já.

Eu dei um sorriso para o mesmo e por um segundo eu consegui ver um sorriso em seus lábios também. Depois de tudo o que eu passei, ver aquele sorriso me acalma demais.

  – Por que não treinamos juntos? Treinar é um bom jeito de passarmos um tempo junto.

  – Vamos treinar então, eu adoraria saber como está seu poder agora que é oni.

  – Mas já lutamos uma vez. – Falei sorrindo.

  – Nunca lutamos sério, você não lembrava de mim e era uma oni recém-criada. Agora já é até uma lua superior, mas logo logo sua posição vai dimunuir.

  – Talvez, mas eu também ainda sou hashira mesmo sendo oni.

Eu me afastei dele e entrei em posição de ataque, ele estava com a nichirin em suas mãos e eu na forma oni, o conhecendo ele não iria tentar cortar meu pescoço.

Eu não vou tentar o matar, eu não sou capaz de matar o meu amado, e ainda mais que se algo dessas coisas acontecer a maldição da minha flor iria se espalhar por mim e eu irei sofrer pelo resto da eternidade.

Começamos uma luta fraca, era apenas ele me cortando e eu defendendo e me regenerando logo em seguida, era uma lutinha besta então decidi aumentar a intensidade dela.

Desta vez comecei a "bater" nele, mas em vez de bater desviava os socos fingindo estar errando, não queria o machucar ou fazer o mesmo desmaiar.

Decidi brincar um pouco então em um piscar de olhos eu já não estava mais em sua frente, peguei minha nichirin e começamos uma luta de espadas. Agora sim eu iria me soltar.

Eu tenho praticamente o mesmo nível de força e abilidade que o kokushibo então não posso me soltar 100%, ou eu perderia o controle e o mataria.

Ficamos assim por horas, ele parecia cansado diferente de mim que estava cada vez mais animada. Vendo seu cansaço fui para a frente dele fingindo que iria o atacar com força e em vez que o atingir, atingi o chão que fez uma poeira baixa.

Seus olhos estavam arregalos e eu conseguia sentie a energia de seu coração ficar mais pesada, pelo visto ele levou um susto. O olhei e dei um selinho rápido em seus lábios.

  – Descanse Giyuu, tivemos uma luta longa. – Sorri para o mesmo e sentei em sua varanda.

Ele se sentou ao meu lado, seus cabelos estavam bagunçados e sua respiração estava quase regular, mas logo em seguida já voltou a ficar regular novamente.

  – Você é forte e rápida, essa é o nível de uma lua superior entre os três mais fortes? – Ele me olhava.

  – Não. Eu não nem 50% das minhas técnicas.

Ele parece estar pensando bastante sobre as luas. Cansada deitei minha cabeça em seu ombro e me aconcheguei ali mesmo.

  – Me desculpe não falar antes, mas sim, estamos namorando sim. – Sorri.

Eu senti ele ficar quente e quando o olhei seu rosto estava vermelho, ele estava corado, estava tão fofo que acabei soltando uma risadinha baixa, mas que o mesmo consiga ouvir.

  – Sei como você não é acostumado com afeto, então eu irei te dar muito carinho meu amor. – Dei um sorriso.

  – A.. obrigado. – Vi um pequeno sorriso.

  – Está com fome? Posso fazer algo para você comer.

  – Estou um pouco.

Me levantei e o puxei, ele quase veio arrastado por causa da minha força. Estava na hora do almoço e como eu o conhecia bem irei fazer salmão com rabanete. Quero o ver sorrir.

Eu estava cozinhando e ele estava sentado conversando comigo, do nada ele ficou em silêncio, eu achei normal vindo dele, ele não é muito de falar mesmo.

  – Vem morar comigo.

Ele me surpreendeu com sua frase, o olhei e dei um sorrisinho pequeno.

  – Claro, porque não né.

Continuei a comida e fui falando sobre todos os onis e suas características para ele, a conversa estava boa e eu estava falando bastante. Como ele era mais de ouvir eu não me encomodei e continuei falando com muita animação.

A comida estava pronta então eu coloquei a comida em cima da mesa onde ele estava sentado, eu via seus olhos brilhando. Ele se serviu e logo começou a comer, pelo sua expressão e energia a comida estava perfeita.

Me sentei ao lado dele e fiquei o olhando almoçar, nós ficamos a amanhã toda lutando e pelo visto eu o venci mesmo.

  – Muzan vai queimar de ódio quando descobrir que eu era uma traidora.

  – Provavelmente, e ele vai te caçar até no inferno.

Isso é verdade, eu vou ser alvo dele como o Tanjiro é, preciso tomar mais cuidado de agora em diante. Não sou imune a respiração e o Kokushibo usa uma.

Eu estava pensativa, senti um arrepio na espinha só de pensar que o Kokushibo está morrendo de ódio e que iria me matar, eu sou forte, mas não ao ponto de derrotar ele.