Hyunjin me acordou sussurrando levemente e fazendo eu acordar com um sorriso quando ele tocou minha barriga tão alegremente, ele estava tão bobo e feliz, parecia criança quando dava doce.
Hyunjin: amor, acorda vamos.
S/n: bom dia, Hyun. - lhe dei um selinho.
Ele sorriu e eu me sentei na cama, passando a mão pelo rosto e tentando ficar um pouco mais acordada, fui até o banheiro e fiz minhas higienes matinais.
Depois de um tempo desço as escadas e vejo Jisoo encarando estranhamente a geladeira, suspirando fundo e fechando a porta em seguida.
S/n: bom dia.
Jisoo: bom dia, prima.
S/n: o que ta fazendo ai?
Jisoo: vendo que temos que fazer compras.
S/n: ah.. Eu vou com você.
Hyunjin: nada disso, - aparece - eu vou com a Jisoo e você cuida da pequena, ok?
S/n: não vão precisar de ajuda?
Jisoo: que nada, são poucas coisas, descansa ai e cuida da Jina, qualquer coisa nos liga.
S/n: ok, obrigada então.
Achei meio triste não poder ir com eles, eu adorava os acompanhar e ajudar em tudo o que eu podia e precisava. Mas Hyunjin virou um policial desde que a médica falou que eu poderia perder minha filha.
É óbvio que entendia e não o culpava, ele só queria me proteger e ter certeza de que minha gravidez seria segura e saudável, algo que também percebi em Minho. Sempre me mandava mensagem perguntando se eu estava bem e se estava com dor, já chegou a levar remédio pro trabalho só pra caso eu sentisse dores.
E era legal o fato dele saber exatamente os tipos de remédios ideais que eu podia ou não tomar pra não sofrer aborto espontâneo, ele se preocupava comigo, e muito. Por sua cadeira ser do meu lado vivia me olhando, e teve uma vez que eu passei mal no trabalho e ele foi o primeiro a me socorrer.
Realmente estava disposto a me ajudar nas coisas e caso qualquer coisa acontecesse, fiquei feliz por aquilo.
Hyunjin estava vestindo uma roupa simples junto a Jisoo, assim que terminaram disseram que não iriam demorar, ou pelo menos era isso o que diziam. Acordei Jina e fiz o café da manhã, esperando a mesma terminar de comer.
E logo de manhã ele fez sua rotina; me encher de perguntas sobre como eu estava me sentindo, porque sim, além do meu namorado ainda tinha minha filha que se preocupava muito comigo e sempre perguntava. Ela era carinhosa e isso me alegrava nela.
Jina: mamãe, o café está uma delicia! - sorri.
S/n: gostou, meu anjo?
Jina: amei! Mas cadê o papai e a titia Jisoo?
S/n: foram no mercado, jajá voltam, ok? - dou-lhe um beijinho na testa - por que não vai lá brincar com suas bonecas? A mamãe vai preparar o almoço.
Jina: mas... Mamãe, você não pode fazer movimentos brutos!
S/n: não vou, irei tomar cuidado, hm?
Jina: ta bom, qualquer coisa me chama, mamãe!
Eu afirmei e a vi subir para seu quarto para brincar, vou pra pia e lavo seu prato, logo começando a lavar alguns legumes para cortar e fazer o almoço.
Coloquei batata e cenoura para cozinhar e quando estava prestes a fazer o almoço escuto a campainha tocar, vou até a mesma e a abro, vendo...
S/n: Garam? Ta fazendo o que aqui?
Garam: licença. - entra - cadê o Minho?
S/n: hm? O Minho? Eu.. Eu não sei!
Garam: não sabe, vadia? - me olha irritada e eu fecho a porta - faça-me um favor.
Cruzou os braços e eu respirei fundo, voltando até a cozinha pra começar a fazer as coisas pra preparar o arroz. Mas fiquei irritada quando ela só me seguiu e encostou na minha bancada.. Merda, agora vou ter que passar ácido sulfúrico.
Garam: sabe, até que pra uma qualquer você parece cozinhar bem. E o seu namorado?
S/n: o que tem?
Garam: ele é bonito demais pra alguém como você, não? Você é muito idiota, haha! Quem usa esse estilo de cabelo em pleno século 21? Por que não corta?
S/n: e essa sua língua grande ai? Como que a gente faz pra cortar ela?
Garam: você tá maluca?
S/n: você que deve estar! - abaixo o fogo e a encaro irritada.
Garam: cuidado, S/n, acidentes acontecem..
S/n: verdade, quando eu pegar uma faca e cortar essa sua língua de cobra sem querer vamos ver quem vai se sentir mal.
Ela se irrita e bate no balcão, vindo até mim e apontando o dedo na minha cara.
Garam: você é uma puta, com certeza esse bebê deve ser do Minho! Você o convenceu a trair porque já fez isso no passado, certo? - ri - você é patética... Esse bebê não vai sobreviver, não depois do acidente.
Acidente??
Antes que eu pudesse tentar fazer ou falar algo a mesma me empurra brutalmente pra trás, me fazendo bater fortemente com as costas no armário e cair no chão brutalmente.
Puta merda, que dor! Dei um grito fino por conta daquilo, e senti minhas pernas molharem, coloquei a mão na minha perna e vi sangue, me assustando em seguida.
Não, não, não..
Escutei passos e vi Hyunjin, Jisoo e Minho me encarando assustados, e logo olhando Garam.
