𝘾𝙡𝙖𝙪𝙨𝙩𝙧𝙤𝙛𝙤𝙗𝙞𝙖

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S/n: a Jina ta o quê?!

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[ atenção rápida. Nesse cap eu estarei dando algumas dicas de quando você tem crise de ansiedade, eu já usei e pra mim funciona então tenho certeza que funcionará para você, beijinhos! ]

Eu me agacho desesperada, abracei meus joelhos e escondi meu rosto, não queria olhar pra nada e estava rezando para que aquilo fosse apenas um pesadelo que acabaria logo logo.

Minho notou aquilo, não pôde deixar de preocupar e logo se agachou na minha frente, colocando sua mão no meu ombro, pude sentir ele com preocupação enquanto tentava pensar em algo apesar de também parecer calmo.

Minho: o que foi? Qual o problema?

S/n: e-eu sou claustrofóbica... Me tira daqui!

Minho me olhou assustada, não sabia que eu tinha Claustrofobia, respirou fundo e olhou pro lado por um momento logo me olhando após pensar em algo.

Minho: lembro-me de já ter pesquisado na internet que crises de claustrofobia são semelhantes ás de ansiedade... E eu sei um método muito bom. Olha pra mim, - eu o olho - consegue conversar ou prefere o método?

S/n: m-método.

Minho: ele se chama 5,4,3,2,1. Mas antes de começar respire, por favor.

Eu afirmo com a cabeça e respiro fundo e devagar, logo abro o olho.

Minho: me fala cinco coisas que você consegue ver.

Eu olho pro lado, era um elevador e não tinham muitas coisas mas logo pude ver a porta do elevador, os botões, o teto, o espelho e os números. Avisei tudo á ele e ele logo afirmou com um pequeno sorriso fofo nos lábios.

Minho: me fala quatro coisas que podem ser tocadas.

Eu toquei minha camisa, meu cabelo, o chão e por um momento toquei em seus macios cabelos negros, vendo um olhar brilhante do mesmo e uma afirmação em seguida com um sorriso um pouco maior.

Minho: três coisas que podem ser escutadas.

S/n: o barulho do elevador, a minha voz e... Sua respiração.

Não menti, ele estava muito perto e me deixando com um pouco de vergonha. Ele se afastou um pouco e afirmou meio sem graça.

Minho: duas coisas que podem se sentir o cheiro.

S/n: anh... O seu condicionador e seu perfume.

Eu adorava o cheiro do perfume dele, o gosto era doce e era tão bom, tão gostoso, amava aquilo. Ele sorriu quando lembrou dos meus elogios ao seu cheiro e riu meio bobo mas quando percebeu tossiu para disfarçar e tentou ficar mais sério.

Minho: uma coisa que pode sentir o sabor.

O sabor da memória dos doces lábios de Minho.. Era um gosto doce e único de morango, e eu amava morangos.

Pera.. AaaAAaAaaA, o que que ta acontecendo comigo?! Foco, S/n, você namora!

S/n: c-café que eu tomei um tempo atrás.

Minho: está mais calma?

S/n: estou.

Minho: quer um abraço?

S/n: eu... Acho que sim.

Ele sorriu e pediu licença, logo me abraçando e transmitindo o calor de seu corpo para o meu. Não durou muito tempo pois ele sabia que eu namorava, então foi rápido mas confortável, se afastou em seguida e me olhou feliz.

𝙽𝚘𝚜𝚜𝚊 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 - LEE MINHOOnde histórias criam vida. Descubra agora