𝙏𝙚́𝙧𝙢𝙞𝙣𝙤

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...[Minho]...

S/n: Minho?

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Estava no hospital esperando pacientemente pelo médico que estava analisando minha ex, fazia testes e aparentemente ela já podia ir embora pois não sentia mais dor e nem nada do tipo. Fiquei super feliz em vê-la bem, mas ainda com um aperto no coração, estava na hora de terminar com a Garam.

Sinceramente, namora-la só pra tentar esquece minha ex foi a pior decisão da minha vida, eu a odeio tanto... Matou uma criança, provocou a morte dela de propósito pois sabia o que estava fazendo!

Estava muito quieto esses dias, algo que eu acho que não era muito difícil de perceber. Meus olhos eram fundos pois eu estava dois dias sem comer, estava desanimado com tudo aquilo acontecendo, era horrível, eu sentia a dor de Hyunjin e entendia seu ódio.

"E se fosse minha filha?", passei acho que uma noite inteira pensando nisso, só vendo o quão dolorido estava o coração de Hwang, estava tão triste..

Eu também estava marcando um dia para terminar com Garam, algo que sinceramente deveria ter feito a muito tempo. Visitava S/n todo o dia, e Jina estava mais próxima de mim, pelo menos algo bom acontecendo na minha vida. Hyunjin, querendo ou não, deixou a pequena de lado, já que estava sempre em cima da minha ex.

Ela me pedia abraços, eu dava, ela me pedia carinho, eu dava... Um dia a chamei de filha, naquele dia, mas ela provavelmente nem deve ter percebido... O que eu não sei se acho bom ou ruim.

Enfim, acabei de deixar S/n na porta de sua casa, minha voz estava rouca pois provavelmente estava fraco demais pra isso, não falava muito mas sempre dava o apoio necessário para S/n caso ela precisasse. Entrei no táxi e olhei pra baixo triste, dei o endereço da casa de Garam, a deixei esperando por dois dias e acho bem feito.

Quando chegamos paguei o motorista e respirei fundo, buscando algum resquício de paciência dentro de mim.
Apertei a campainha, ouvindo o som refletir pela sala e até o quintal, aonde eu estava. Depois de uns 15 minutos esperando e quase desistindo ela finalmente abriu a porta, parecia com ressaca e tinha olheiras fundas, cheiro de álcool e cigarro com a casa toda bagunçada.

Garam: o que você quer? - bocejou.

Minho: deixe-me entrar, vamos conversar.

Garam: hm?

Fiquei sem paciência e a empurrei pra dentro, ela fechou a porta e eu vi sua casa toda bagunçada, mas não estava ali pra isso. Cruzei meus braços e a encarei esperando a mesma fechar a porta e me encarar.

Garam: desembucha.

Minho: eu quero terminar.

Ela riu e se aproximou de mim, me dando um tapa na cara, gemi baixo pela ardência e coloquei a mão no local.

Garam: isso por causa daquela piranha? Tsh.. Vai, nem vai me fazer diferença mesmo, os homens lá na boate me fazem bem melhor do que você.

Minho:... Você me traiu?

Garam: você deve ter por volta de uns 15 chifres diferentes. - riu sarcástica.

Que merda, por que não ouvi Jisung?!

Minho: é isso? E você ainda tem coragem de falar da S/n?!

Garam: tenho, ela engravidou de um qualquer com 15 anos.

Minho: tsh.. O "um qualquer" sou eu, - vou até a porta - que bom que terminamos.

Garam: você nunca vai dar certo com ninguém, Minho. Se ela que deveria não deu, por que com outra pessoa daria? Você é só um idiota que não sabe o óbvio; você nunca será necessário para ninguém pois ninguém precisa de você.

𝙽𝚘𝚜𝚜𝚊 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 - LEE MINHOOnde histórias criam vida. Descubra agora