love and theater- Kit Connor

36- álcool

~KIT CONNOR~

Fico feliz que agora eu posso continuar conversando com Giulia. Isso tirou um peso nas costas mas inda tem outro peso... Julie.

Pensei que as gravações iam demorar mas hoje vou chegar cedo em casa. Normalmente sempre acaba tarde mas o bom que vou poder descansar.

[...]

Já estou dentro do meu carro ouvindo "save your tears- the weeknd" quase no último volume e cantando. Percebo que já estou perto de casa então abaixo o volume da música.

Estaciono o carro, abro a porta da sala e está aberta então nem precisei usar minhas chave. Subo as escadas cantarolando a música que estava ouvindo agora pouco no carro. Abro a porta do meu quarto e ouço gemidos e pauladas.

MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI???

Na minha frente está minha namorada e um cara aleatória transando na minha frente. Eles param de se de mexerem e se cobrem com à coberta

- MAS QUE PORRA É ESSA JULIA???- cubro meus olhos e sinto eles molhados. Saiu do quarto isso em direção a garagem

- amor, calma, não é isso!- grita indo atrás de mim- vamos conversar!

- não é isso o caralho! Eu vi exatamente oque estava acontecendo. Sua vaca, você só me magoa porra! Vai se fuder!- entro no meu carro ligando o mesmo

Julie fica que nem uma louca batendo no vidro do carro e fica falando como- abre essa merda!-ou - vamos conversar! Abaixo o vidro!

- se você não ficasse o dia inteiro trabalhando e não quis-se sexo não teria acontecido, porra!- folou em prantos

Abaixo o vidro do carro- agora é minha culpa você ser uma puta, infiel e eu ser corno? Vai tomar no seu cu, sua traidora! Tá tudo acabado!- dou partida no carro e coloco minha mão para fora da janela apontado o dedo do meio

Nem sei onde eu vou ficar, mas só sei que quero nem saber mais da inicial "j", mas da inicial "g".

Parece que mesmo ter terminado com Julie não tanto como pensei que fosse. mas ao contrário, foi um alívio como tirasse um peso das minhas costas. Lembra do peso nas costas que disse no início? Então, agora tirei ele.

[...]

Pessoas conversando, luzes meio fracas, barulho de garfos e facas se arranhando prato, frio de ar-condicionado. No caminho parei em um restaurante e bar

- um chopp por favor!- pedi para o barman. Não sou muito de beber e nem quero ficar bebado mas preciso de um pouco de álcool

Logo um copo de chopp com gostas de águas escorrendo, mostrando que está gelado para em minha frente em cima do balcão. Pego o copo em minha frente e começo a beber um gole, dois goles, três giles, quatro goles, cinco goles...

- mais um chopp por favor!...

- mais um copo!...

- me da um shot de vodka?...

- outro por favor!...

[...]

minha cabeça dói e minha visão tá embaçada mas única coisa que consigo pensar nesse momento é

Giulia...

Puta merda, anos e anos e porque esse nome ainda fica na minha mente?...

Não sei oque estou fazendo, só sigo meu instinto. Pego qualquer nota do meu bolso da minha calça e deixo no balcão, vou até o lado de fora do bar e tiro do outro bolso o meu celular. Disco qualquer número que vejo...

- alô?

- oi eh...

- Connor? Porque você 'tá me ligando?

- eh eu... eu... não sei

- mas oque? 'cê 'tá bebado?

- eu bebi só um chopp, depois outro... e depois mais outro...

- mas que porra!- cochicha bufando

- onde você mora?

- que?

- onde você mora?

- porque você quer saber?

- só me diz onde você mora?

- você 'tá parecendo um psicopata. Te mando no whats- desligou a ligação e logo sinto minha mão tremer indicando que avia recebido uma mensagem. Desbloqueia e era o endereço de Giulia. Não acredito que ela realmente mandou...

[...]

Não como não bati o carro ou não atropelei uma idosa atravessando a rua. Mas uma coisa impressionante é que eu realmente fui pra a casa da Giulia eu acho, na verdade um apartamento

Vou até a recepção e vou até o elevador apertando o último andar. Paro no mesmo e o elevador se abre, saio e vou até a porta do número que a morena me mandou e toco a campainha

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Troquei a capa colocando a antiga, é isso bjs