Castello disse que voltaria logo.
Olivier ainda não conseguia acreditar, fazia o que? Umas.. duas semanas? Duas semanas que Milo havia morrido naquela missão, e Olivier ainda não conseguia acreditar.
Seu quarto continuava o mesmo, exceto que agora as fotos em sua parede que Milo estava se tornaram fotos de memórias tristes e infelizes, quando a alguns dias atrás costumava ser ao contrário.
Olivier estava tonto, ele não queria pensar que nunca mais ouviria a voz de seu namorado, nem sentiria seu cheiro ou seu confortante abraço, nem receberia suas mensagens com erros de português, e o Florence agora não tinha para quem presentear presentes caros.
Olivier não acreditava nisso.
Ele estava lendo as mesmas mensagens de dias atrás, suas últimas mensagens com Milo e nada mudara, nada via de novo e nada de novo iria aparecer.
Quantas vezes havia lido aquela conversa? Umas 20 vezes? Isso era pelo simples fato de que Olivier ainda estava incrédulo que aquelas foram as últimas palavras de Milo
Cara, dá para acreditar?
Olivier olhou pela sua janela, novamente estava chovendo.
Ele olha para a cidade, e nada mudou, como pode?
Parecia que alguém tinha tirado o seu chão, virado seu mundo de ponta cabeça, mas mesmo assim, nada mudara.
A cidade, seu quarto, as fotos, o clima e sua conversa no celular com Milo
Mas parece que mesmo assim..
Tudo mudou.
O francês se levanta e vai até sua escrivaninha, ele pega uma folha qualquer e um lápis qualquer e então, começa a escrever.
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Acerola - a short fic miloliver
Storie d'amoreEm um dia chuvoso na cidade de São Paulo, Olivier troca mensagens de texto com seu namorado, Milo, um agente da ordem que estava numa missão numa cidade paraense, no norte do país. Ou Milo troca mensagens com seu namorado antes de partir numa missã...