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| Lily Parker point of view
Durante a noite, abri meus olhos algumas vezes quando vi que os trovões e relâmpagos haviam acabado, apenas para ter certeza de Klaus não tinha fugido de madrugada e me deixado ali sozinha.
Tínhamos feito uma promessa e eu tinha certeza que ele cumpriria. Klaus em alguma momento da noite — da qual eu não vi — se deu por vencido e se deitou na cama também. Sei disso por conta de uma das vezes em que abri meus olhos para procurá-lo e encontrei o loiro encarando o teto em silêncio, mas logo notou meu olhar confuso sobre ele e mudou sua posição, ficando de costas para mim.
Mas quando acordei meia hora atrás e virei para o lado, Klaus já não estava ali. Seu lado da cama tinha sido arrumado e a cama parecia ainda maior do que quando eu tinha me deitado.
Me ajeitei na cama e me sentei encostada na cabeceira enquanto lembranças dos acontecimentos de ontem me sobrecarregavam. Abaixei a cabeça por um instante e passei as mãos em meu rosto, observei o local por um instante ainda de cabeça abaixada e notei que a mala de Klaus já estava arrumada para irmos embora — não que ele a tivesse mexido muito ontem.
Sai debaixo do cobertor e calcei minha pantufa — é claro que não perderia a oportunidade de trazê-la — indo em direção ao banheiro do quarto. Fechei a porta e me encostei ali sem ter noção do porquê estava ali, além de cuidar da minha higiene.
Fiquei ali por no mínimo uma hora, aproveitei e logo tomei um banho também para acordar mais um pouco e aproveitei e lavei meu cabelo. Fiz todo o trabalho necessário e saí dali outra pessoa. Quando abri a porta, dei de cara com Klaus sentado na cadeira ao lado da porta mexendo no celular, ao passar por ele, o loiro não moveu um músculo, senti minha barriga revirar de uma forma não tão boa.
Me sentei na cama outra vez e com a toalha em mãos, passei a pelo cabelo tirando todo o excesso de água. Dessa vez vesti uma de minhas roupas, Rebekah só havia feito o trabalho de trocar todos os meus pijamas pelos dela.
Tinha deixado a camiseta de Nik em cima da cama, não seria mais necessário que eu a usasse. Peguei ela em mãos e virei o meu corpo para ficar de frente com Klaus. Estiquei o meu braço para entregar a camiseta a ele, mas na verdade isso era apenas um pretexto meu para podermos conversamos mas não obtive resposta dele. Klaus estava me dando um gelo.
—- Pode ficar com ela. Fica melhor em você do que em mim. — respondeu frio.
Não respondi.
O loiro levantou e foi até uma bandeja que estava em cima de uma mesinha pequena do outro lado — meu lado — da cama a qual eu não havia reparado quando saí do banho. Ele pegou a bandeja e me entregou, franzi a sobrancelha.
— Sei que não comeu ainda.
— Obrigada. — respondo por fim
Não pergunto o porquê fez isso, até por que seria mais um motivo para brigarmos. Termino de tomar o café e deixo a bandeja de lado.