𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐦𝐞𝐭𝐚 - 𝐂𝐚𝐩. 𝟎𝟑𝟎

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𝐋𝐢𝐥𝐲 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐞𝐫𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

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𝐋𝐢𝐥𝐲 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐞𝐫
𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Meu fim de semana com Klaus em Nova Orleans não poderia ter sido mais perfeito, nós ficamos mais juntos do que nunca. Arrisco dizer que passou mais rápido do que eu esperava.

Klaus, no dia que fomos visitar a praça da cidade, entrou em alguma loja enquanto fiquei ali observando. Quando voltou, tinha um colar com a letra M lindo em suas mãos. Ele disse que aquele M representava o brasão dos Mikaelson. E que agora, eu também fazia parte dali.

Ele me contou mais sobre a história da família dele — já que eu sabia de alguns detalhes, mas quase tudo bem resumido — e eu contei mais sobre a minha.  E depois de tudo isso, percebi o quanto nos parecíamos em vários aspectos. Não exatamente falando, mas o fato de fugirmos de nossos "pais" e por fazermos de tudo pela família.

Desde o início quando fui morar na mansão Mikaelson e conheci Klaus e seus irmãos, sempre admirei a forma como eles se protegiam, faziam de tudo um pelos outros e eram unidos, mesmo com todos os problemas e diferenças e isso era algo incrível. Claro que, obviamente, não concordava com o método que eles resolviam seus problemas.

Sobre Mystic Falls, voltaremos hoje de manhã, estou deitada junto com Klaus tentando dormir mas meu pai surgiu em meus pensamentos e mais uma vez, isso impediu. Olhei no relógio e ele marcava duas horas da manhã. Meu Deus. Me levanto com cuidado da cama e fico sentada de costas para Klaus. Apoiei as duas mãos no colchão enquanto me virei para vê-lo, Klaus dormia tão calmamente que não quis acordá-lo. Já estava começando a me acostumar dormir com Klaus, não era tão estranho quanto foi da primeira vez.

Estava usando uma de suas blusas pretas que pareciam mais vestidos em mim, igual quando dormimos no motel antes de virmos pra cá e isso começava a virar rotina. Não que eu tivesse medo de usar os pijamas sensuais de Rebekah com ele, mas sim, insegurança. O episódio do abuso não era mais tão presente em minha cabeça — mesmo tendo sido a um mês — mas sempre seria uma cicatriz severamente presente em minha vida. E gostando ou não, eu teria que aceitar.

Cuidadosamente, levantei da cama e pisei no piso gelado de mármore marrom, me virei uma última vez e olhei Klaus de novo antes de seguir até a porta e abri-la, saindo do quarto. Saio descalça e caminho pelo corredor enorme da casa, seguro no corrimão de mármore cinza próximo a escada. Fico um instante ali, enquanto olho para o andar de baixo. Claro que Klaus deixaria os vampiros pela casa — mesmo sabendo que não precisava. Após esse tempo, sigo andando pelo corredor.

Nas paredes do corredor, do lado direito, existem algumas pinturas expostas que me chamam atenção, uma em específico mais que as outras. Me aproximo da pintura e começo a vê-la melhor. Com receio, toco nela com a ponta dos dedos e sinto um arrepio após meu ato, a pintura é realmente bonita. Muito bem representada, como se estivesse passando uma mensagem para a pessoa que a vê.

Logo embaixo, há o nome do pintor em negrito e pequeno, semicerro os olhos e tento lê-lo. Não acredito. Quando leio o nome e vejo o quadro outra vez, então percebo que já havia visto essa pintura e que também conhecia muito bem quem havia feito. Já que ele mesmo havia me dito, mas acabei esquecendo.

𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐜𝐚𝐬𝐨 | 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 & 𝐋𝐢𝐥𝐲 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora