Pete era um típico playboy da cidade grande. Cidade essa que era tão grande quanto o poder aquisitivo do jovem garoto de 24 anos. Nascido em berço de ouro, esnobe e egocêntrico: era assim que o jovem de olhos e cabelos escuros como a noite adentro era descrito por metade de Las Vegas. Poderia ter sido mais um entre os muitos garotos que davam a vida para ter alguns dígitos a mais na conta bancária, mas deu sorte em ter nascido filho de um dos maiores donos das redes de cassino da cidade. Um filho da puta sortudo. Um real starboy.
Pete era desejado, ele sabia disso. Tinha olhos e um cérebro funcional o suficiente para perceber todos os olhares e cochichos que eram direcionados quando ele passava, e ele amava. Porra, ele amava demais ser uma fodida estrelinha. Ele mordia os lábios porque sabia que eram vermelhos e grossos o suficiente para atrair olhares, ele fechava um pouco os olhos e piscava várias vezes lentamente porque sabia que os cílios eram grandes e brilhantes -cheios de glitter dourado, ele desfilava rebolando entre as mesas com calças apertadas porque sabia que tinha curvas demais, ele sorria deliberadamente porque também sabia que seu sorriso radiante, suas bochechas vermelhas e suas covinhas fundas deixavam qualquer um com olhos vidrados.
Deus, ele era atraente.
Ninguém era capaz de dizer o contrário, definitivamente Pete Phongsakorn era uma pessoa com um sex appeal excessivo. Ele exalava confiança.
— Pete — alguém o chamou.
— Porsche — ele respondeu sem ao menos virar para olhar, reconhecia a voz do melhor amigo de longe.
— Você está tão básico hoje — o moreno o olhou de cima a baixo, ele vestia roupas simples exceto pela camisa de botões abertas até próximo ao umbigo enfeitado por um piercing dourado.
— Nah, hoje eu estou tentando não chamar tanta atenção — riu, na verdade, ele apenas não encontrou algo legal o suficiente no guarda-roupa.
— Porque o cassino está tão movimentado hoje? — Porsche perguntou enquanto os dois andavam lado a lado até o bar. O amigo também estava acostumado com os diversos olhares sobre si sempre que estava ao lado de Pete, era impossível mantê-los longe.
— Papai disse que alguém importante vem e não, eu não sei quem é, provavelmente algum apostador milionário que está passando o final de semana — Pete acenou para Arm, o barman. — Arm, me dê o de sempre. Para Che também.
— Será...
— Não, Che. Provavelmente não é o seu sugar daddy stalker — Pete riu bebericando um pouco do líquido rosa cintilante que Arm tinha deslizado pela mesa segundos atrás.
— Ele não é um stalker, ele só está interessado — o amigo disse sorrindo. — Mas eu gosto dessa perseguição, sabe? Ele é... mnn...
— Por Deus, eu não quero saber se você já brincou de gato e rato com ele, Che.
— Até parece—
Porsche foi interrompido quando alguém com uma voz grave soou atrás de suas nucas. Pete virou rapidamente e correu para abraçá-lo, ele sentia saudades.
— Papai — o velho sorriu enquanto abria os braços para o garoto de mesma altura, porém mais esguio.
— Pequeno Pete, senti sua falta — o garoto sorriu e viu as mesmas covinhas profundas aparecerem no rosto do mais velho, seu pai apenas o avisou que alguém viria, mas não sabia que o encontraria tão cedo.
— O que o senhor faz aqui? Achei que Time resolveria com a pessoa importante de hoje — ele arqueou a sobrancelha enquanto observava o velho sorrindo e acenando para Porsche.
— Olá, Porsche — o amigo o respondeu com um breve aceno alegre — Pete, a pessoa que vem hoje não é apenas um apostador. Esse investidor é o dono da maior produtora de destilados da Europa, eu não poderia simplesmente deixá-lo com Time.
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starboy | vegaspete
Fanfiction{twoshot} Quando Vegas Theerapanyakul não parece estar de joelhos pela estrelinha mimada e egocêntrica que é Pete Phongsakorn, o mesmo se vê furioso por ter um anseio irritável em tê-lo por cima do próprio corpo.