𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟔 - 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞, 𝐐𝐮𝐢𝐧𝐳𝐞, 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞

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ᴄᴀᴘÍᴛᴜʟᴏ ꜱᴇɪꜱ - ᴄᴏʀʀᴇ, Qᴜɪɴᴢᴇ, ᴄᴏʀʀᴇ

ᶠⁱᶠᵗᵉᵉⁿ ᴾᵒⁱⁿᵗ ᵒᶠ ⱽⁱᵉʷ
⁽ᴹúˢⁱᶜᵃ ⁿᵒ ᶠⁱᵐ ᵈᵒ ᶜᵃᵖíᵗᵘˡᵒ⁾

   Fazia SEMANAS que eu estava incomodada com a minha rotina e o fato de papai dizer que não estou pronta para avançar meus poderes, ainda mais agora, após a transfusão de sangue do Hector, eu posso conjurar o que eu quiser na medida que a minha energia permitir.
O dia estava calmo, sem grandes pressões, estávamos todos na sala, Número Onze brincava com pequenas bolhas de sangue vindas do seu dedo, Doze estava treinando sua luta(após perder para o número Dois ele simplismente não para!), Treze lia seu livro calmamente, Quatorze meditava no tapete, Dezesseis pintava uma tela e Dezessete resolvia questões de história.
Nosso pai, Juan, estava conosco lendo o jornal, havia um certo silêncio na sala, que foi rompido por mim, óbvio.

--  Eu quero viajar no tempo. – afirmei enquanto levanto do sofá e olho para  Juan com um olhar raivoso.

-- Bambini, ainda não é a SUA hora, comesse devagar! – disse Juan sem ao menos olhar pra mim.

   Todos param o que faziam e simplesmente me encaram e ao nosso pai.

-- Eu consigo pai! Treino todos os dias, volto até mesmo 1min no passado. – digo na tentativa de mostrar a ele que sei algo.

-- Aprecio o seu esforço e sei que no FUTURO será recompensado – disse olhando para mim com um olhar gentil.

-- Pai, acredite em mim! Eu consigo! – digo saltando para o seu lado esquerdo apoiando minha mão em seu ombro.

-- Eu sei que sim, mas no FUTURO e NÃO AGORA. – disse seriamente e voltando a ler o jornal

Não faço nada, somente o encaro, segundos depois salto no espaço e vou para o meu quarto, checando os cálculos que fiz.
Ás 16:35 da tarde, Roma – Itália, vou ao quarto de cada um dos meus irmãos. Indo inicialmente ao quarto de Hector, que cheirava a pura madeira.

-- Hector… – digo baixo.

-- Quinze!! Entre! Estou fazendo um livro novo! – disse Treze animado

-- Quero ser a primeira a ler! hahahaha – digo sorrindo enquanto acaricio os longos e ondulados fios de seus cabelos.

Chego mais perto dele, o abraçando.

-- Eu te amo irmão! Você é o melhor irmão mais velho que eu poderia ter! –  digo sorrindo sentindo uma leve ansiedade pelo que está por vir

-- Eu também te amo irmãzinha – retribui o abraço.

-- Eu lhe vejo já já - digo sorrindo e acenando para ele da porta do quarto do mesmo.

-- Eu vou lhe ver! – ele sorri enquanto olha para mim.

   Ao sair de seu quarto fui ao quarto de Agatha, a mesma meditava com tranquilidade, o quarto dela cheirava a diversas ervas frescas, como por exemplo o alecrim.

-- Eu vi você entrar, Quinze! - disse Agatha ainda de olho fechado.

-- Por quê ninguém me chama de Daphne ou Raven nessa casa? - digo impacientemente.

-- Porque você de fato combina com Quinze, Quinze! - disse Agatha rindo da situação

-- Eu sei exatamente o que você quer fazer... não acho uma boa ideia... - completou Quatorze

"Como assim ela sabe o que eu quero fazer? Eu não contei a ninguém! Aé... clarividência..."

-- Mas, então você sabe exatamente o que vai acontecer né? - digo esperançosa dela dizer algo, ela não é boba mais não custa tentar.

-- Eu não posso alterar o curso do tempo Quinze, se você acha que esse é o caminho certo, vá, caso contrário não vá! - disse sorrindo enquanto olhava para mim

-- Entendi, mas... você não pode me dizer nada? - pergunto esperançosa...

-- Sim, tem uma pessoa muito importânte que você que você irá rever no futuro... eu gosto dessa pessoa... ela é boa!  - disse de olhos fechados

-- Certo, Quatorze! - respondo sorridente

-- Tchau Quinze... - disse enquanto levantava e me dava um abraço, melancólico, mas... bom!

-- Te vejo em um tempinho, Quatorze! - digo sorrindo

-- Talvez, irmãzinha, talvez... - disse me olhando de forma melancólica.

Ao sair do quarto de Agatha, eu vou direto para a calçada da rua olho o movimento e salto no tempo.
“ Só no futuro... hum. O futuro é o agora” – penso saltando mais uma vez no tempo, e vou saltando a cada passo, indo cada vez mais rápido.
“Só mais essa” – penso…



 

  ᴺᵃʳʳᵃᵈᵒʳ ᴾᵒⁱⁿᵗ ᵒᶠ ⱽⁱᵉʷ

Quinze, observa a cidade completamente destruida, escombros e fogo pelos lados... era uma imagem assustadora de se ver...
  Correndo até a sua antiga casa, ou, aonde costumava ser, você encontra um corpo, e o reconhece… é o de Ellie, caindo ao lado de sua irmã, paralisada.
Quinze(vc), não grita, somente olha para o nada paralizada olhando essa cena, não possuia reação, era chocante em demasiado para a pobre menina.
   O transe para e um grito rompe o silêncio, um grito forte, com todo o ar de seus pulmões, era desesperador ouvir sua voz assim.
   A inocente menina, nao sabendo comtrolar todas as emoções gritou tão fortemente que sentiu os olhos escurecerem… eram as sombras que ela tanto escondia de si.
  
Corra, Quinze, corra.

“But for now, it’s time to run,
it’s time to run”
RUN BOY RUN
-Woodkid

Autora On:

Oii, espero que vocês tenham gostado desse capítulo! Ele está bem curtinho e os 2 próximos também serão! Falta pouco para essa temporada acabar! (Sim, terá continuação!)

De qualquer forma, um spoiler do próximo capítulo:

"(...)Eu ainda deixo uma rosa vermelha no seu quarto todos os dias (...)"

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Obrigada por ler até aqui!

Com amor, Luna.

𝙾 𝙰𝚙𝚘𝚌𝚊𝚕𝚒𝚙𝚜𝚎 - 𝚃𝚑𝚎 𝚄𝚖𝚋𝚛𝚎𝚕𝚕𝚊 𝙰𝚌𝚊𝚍𝚎𝚖𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora