FAKE GIRLFRIEND, sirius black [hiatus temporário]

𝟏𝟓. 𝐟𝐢𝐟𝐭𝐞𝐞𝐧𝐭𝐡 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫

⇢ double detention ⇠

𝐒 𝐈 𝐑 𝐈 𝐔 𝐒

EU ANDAVA PELOS corredores a passos rápidos. Tentando acompanhar a Profª McGonagall até seu escritório.

A mais velha não disse uma palavra sequer depois que saímos da enfermaria, então o caminho até sua sala foi bem silencioso. O meu estômago estava embrulhado de tanto nervosismo.

Normalmente eu não estaria tão nervoso para uma detenção iminente. Porém, de ontem pra hoje tudo parece ter mudado. O medo de Minerva descobrir que eu, James e Peter somos animagos ilegais, de alguma forma me deixou muito nervoso.

O escritório da Profª McGonagall era um pequeno estúdio localizado fora do corredor do primeiro andar, à direita de uma escada que ascende ao corredor serpentino no terceiro andar.

O cômodo era muito acolhedor para uma sala de professor. Uma grande mesa se encontrava no centro do lugar, que fazia conjunto com três cadeiras com encosto grandes ─ uma ficava atrás da mesa, e duas se encontrava em frente da mesa─ todas de mogno. Sua mesa estava cheia de pergaminhos; penas e tinteiros, mas todos os objetos estavam estranhamente organizados.

Na parede da direita tinha uma grandes prateleira cheia de livros ─ também de mogno ─ na outra parade tinha uma grande lareira de pedra, na qual o fogo já crepitava, e de frente para a mesma tinha duas poltronas de um vermelho gasto; com uma mesinha de centro. E embaixo da mesa tinha um grande tapete felpudo.

Um ótimo lugar para enganar suas vítimas e matá-las logo depois. Penso.

Ela se senta em sua cadeira e indica com a mão uma das cadeira a sua frente para que eu pudesse me sentar. Tudo ainda no absoluto silêncio.

Assim que eu caio no assento e ela se ajeita em sua cadeira, ela toma sua postura rígida e severa e diz:

── Sr. Black.─ só o meu sobrenome saindo de seus lábios já me dava calafrios. ─ Eu e Madame Promfrey conversamos agora de manhã. ─ ela continua ─ E ela me contou sobre suas aventuras pelos corredores a noite, e em como você achou a Srta. Parker desesperada nos corredores. ─ ela me olha com aquele olhar severo.

Continuo em silêncio.

── Você sempre parece ter motivos para suas escapadas noturnas. Então me diga, Sr. Black, qual é a desculpa dessa vez? ─ ela cruza os dedos à sua frente.

A minha voz não encontra o caminho para fora da minha boca.

── Nada a declarar? ─ me questiona.

── Eu.... ─ antes que eu possa inventar uma desculpa boa o bastante, sou interrompido por alguém entrando abruptamente no escritório de McGonagall.

Samanta irrompe em uma bagunça. Seus cabelos bagunçados, respiração ofegante; como se tivesse corrido uma maratona até aqui. A porta bateu contra a parede quando a mesma entrou, fazendo um som estrondoso.