23 - O reencontro com o passado

27 0 0
                                    

...

S/n - Meu pai? O que tem ele?

Obito - Vou levar você pra vê-lo.

S/n - O que?

Obito - Vou logo avisando que o estado dele é delicado, mas você irá reconhece-lo. É só olhar muito bem.

Ainda estava tentando entender tudo que aconteceu. Em menos de 24 horas, fui sequestrada, apresentada a todos os membros da Akatsuki, disseram que meu pai estava vivo, descobri que o Obito está vivo e que meu pai é dono da Akatsuki. Céus, preciso respirar um pouco para assimilar tudo isso.

Obito colocou a máscara novamente e foi em direção a porta a abrindo e esperando que fosse até ele. Ainda com receio e sem acreditar em tudo aquilo, o segui.

Adentramos na floresta, caminhando cerca de cinco minutos até escutarmos o som de uma água caindo, uma cachoeira.
Obito seguiu para dentro do rio, pisando em cima das pedras e indo em direção a cachoeira, onde passou por a mesma.

Enquanto o seguia, cada vez mais estava pensando que aquilo poderia ser uma armadilha. Cogitei a possibilidade de fugir algumas vezes, porém a curiosidade estava mais alta e o segui para dentro da cachoeira, me surpreendendo ao ver uma grande gruta ali, cheia de lamparinas para iluminar o local.

O segui para mais a dentro, só escutando o som dos nossos passos ecoando pelas aquelas paredes, ao fundo existia uma porta, na qual Obito a abriu e esperou que passasse por ela.
Assim que passei, vi uma gigante árvore com as raízes brancas e grossas indo em uma única direção.

- Obito? Você demorou.

Sua voz ecoou grossa e firme por todo o lado, me causando um arrepio na espinha.

Obito - Estava resolvendo umas coisas na Akatsuki, inclusive aquele assunto. - o olhei de lado

- Da menina? - cerrei as sobrancelhas

Obito - Sim, da menina.

- Sente-se aqui e conte-me se você a viu.

Obito - Na verdade senhor, eu a trouxe aqui.

- O que? - sua voz saíra um pouco mais baixa - Ela...está aqui?

Obito - Sim, do meu lado.

Um minuto de um total silêncio se estabeleceu ali. O que dava para ouvir, apenas, era o som de uma gota de água pingando no chão.

- Menina, se aproxime, vamos.

Olhei pro Obito que assentiu com a cabeça e me deu um breve empurrão para que me aproximasse.
Apertei os punhos e segui em frente, cada passo que me aproximava mais, meu sangue esfriava.
Nunca imaginei que estaria indo encontrar com ele mais uma vez.

Assim que passei por aquela árvore, um gigante trono esculpido dentro e com a própria árvore, estava ajudando a conectar ele e a ela.

Madara - Você cresceu...

S/n - É-é você mesmo? - sussurro

Madara - Em carne, osso e sangue de vingança.

Analisei seu físico, os cabelos brancos e a pele enrugada, se olhar bem e lembrar de sua figura nos livros de história, dá pra ver que realmente é ele.

S/n - Puta merda. - botei a mão na cabeça

Madara - Se não me falha a memória, seu nome é...S/n certo?

S/n - Certo. - digo me aproximando mais um pouco

Madara - Já despertou o mangekyou?

S/n - J-já...

Revivendo Um Legado Onde histórias criam vida. Descubra agora