capitulo ii: "Problems again"

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- demorou desta vez - A voz embriagada denunciou que sua mãe voltou a beber. O cigarro continuava aceso entre seus dedos e o olhar frio de seus olhos verdes causavam arrepios leves.

- Na próxima voltarei no horário, mãe. - Gisele foi breve pensando apenas em sua cama naquele momento.

- Continuando próximos aos Kautilz, não teremos problemas com o horário, querida. - Ela levou seu cigarro aceso sob os lábios, saboreando a mistura química entre a bebida e a maconha.

- Pode deixar. - Gisele subiu para o quarto sem olhar para trás, o tanto que queria entrar no cômodo e desabafar entre quatro paredes o quanto odiava seus pais por serem deste jeito. O interesse em apoderar-se da sua própria filha, era algo cruel. No começo soube que seu envolvimento com os Kaulitz's era apenas passageiro e não se apegou logo de início, entretanto, o destino tombou-a com tanta força que não pode negar ser mesmo amiga deles.

O tempo realmente quis que os três fossem melhores amigos, e nisso, houve a divergência entre querer ser deles ou ser apenas de seus pais.
Tom e Bill não mereciam um terço da ganância de Meggan e Theodore Hoff, mas, o mundo estava conspirando na maldade deles e prevalecendo uma amizade falsa entre às duas famílias. Ao saber que os gêmeos estavam crescendo na música, não houve um dia se quer que os hoffs quisessem comemorar ao lado dos pais dos meninos. Entres sorrisos falsos e cara limpa, o crescimento dos filhos talentosos e a menina que pensava diferente dos seus parentes, mostrou divergências ao longo dos anos. E isso trouxe atrito entre eles. Os meninos viam a diferente entre meses e buscaram agradá-la saindo um pouco. Eles não desconfiavam que os pais de Hoff fossem responsáveis pela depressão da garota.

Quando saia poderia descarregar negatividade em algo que lhe agradasse, agora quando não podia, chorava por horas em seu quarto pensando neles. Na escola, nada a agradava o suficiente para perceber o alívio de estar longe dos pais por 6 horas seguidas. O ambiente não comovia a viver melhor, as pessoas nela não a deixavam bem, os professores, a diretoria, tudo havia problema na visão dela.
Tevês dias que foi o suficiente para respirar melhor, outras nem tanto. As migalhas de carinhos havia apenas em um lugar, os meninos. Seus abraços aqueciam aonde congelou, seu carisma alegrou aonde não havia vida, os sorrisos reconstruíram um coração despedaçado. Em frações, porções, penas, foram ótimas para no final serem removidas com violência ao pisar na sua casa. Era nitidamente corrompida, contaminada por um desprazer quente e escuro.

Após aquela noite, Gisele pode vê-los depois de alguns dias pensativa sob qual desculpa daria caso se revela o seu estado ao final de semana posterior.

Quando preparava seu café da manhã, um som saindo da companhia toma a atenção de todos.

Theo, pai de Gisele, saiu do sofá e vou verificar a porta. Os olhos de sua mãe pela janela, denunciavam sua curiosidade pela visita. Diferentemente da mãe, continuou-se a cuidar do seu café e aguardou seu pai mandar notícias sobre a suposta pessoa que atenderam.

Theo volta, anunciando o nome da pessoa que estaria na porta naquele estante, Bill.

O coração parou no momento que o nome do gêmeo havia sido dito próximo a ela, fazendo engasgar com leite preso em sua garganta. Sua mãe a ajuda com leite, evitando que se passa mal com engasgo. Suas tapas nada fofos, demonstrou que a mesma estava de mau-humor naquela manhã.

- Bill quer te ver, Gisele - Theo diz contente com a visita.

- Fale que ela demorará 2 minutos para trocar essa roupa molhada de leite e atenderá-lo assim que possível. - a passividade na voz dizia outra coisa, e aquele sorriso simpático mudou a filha olhar para seu rosto.

Gisele engoliu seco e obedeceu às ordens de sua mãe. Em alguns minutos, a moça desce, e Bill não estava mais na porta e sim, sentado no sofá da sala.

𝐈 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔 ━ KAULITZ BROTHERSOnde histórias criam vida. Descubra agora