Wicked Game (Reimaginação de Ela é o Cara) (ROMANCE SÁFICO)

Capítulo 14 - Em que o veneno se instala no coração

lado da olívia

O sol mal havia nascido quando Olivia deixou seu dormitório. Seu plano era correr até o depósito de sucata local para reunir suprimentos para seu último projeto de arte. No caminho, ela avistou uma figura familiar correndo à sua frente.

Pegando o ritmo, ela correu ao lado de Sebastian, fixando-o com um sorriso caloroso enquanto ela perguntava: "O que você está fazendo tão cedo?"

Ele parecia tão surpreso ao vê-la quanto disse: "Estou começando a treinar enquanto Duke ainda está na cama."

"Então você provavelmente não gostaria de se juntar a mim."

Suas sobrancelhas se levantaram curiosamente, "Juntar-se a você em quê?"

Ela contou a ele sobre seu plano de ir para o ferro-velho: "Finalmente tive uma ideia para minha peça de arte final para o show".

"Isso é ótimo."

"Eu só preciso conseguir alguns suprimentos. Tenho um acordo com o ferro-velho de metal local.

Para sua surpresa, Sebastian se ofereceu para ir com ela. O ferro-velho ficava mais longe do que eles podiam correr, então pegaram o ônibus para chegar lá. No passeio, Olivia contou a Sebastian sobre o motivo pelo qual ela entrou na arte.

"Eu gosto disso porque, como uma garota, espera-se que você aja de maneira formal e adequada e mantenha suas emoções sob controle. Espera-se que os caras deixem suas emoções explodirem, bem, certas emoções. Mas a raiva deles é alta e não se espera que eles a contenham, como se fossem suas lágrimas. Mesmo quando as meninas choram, elas são chamadas de bebês chorões, como se expressar as próprias emoções fosse algo que você crescesse. Mas na minha arte posso expressar tudo isso. Em vez de segurar minha raiva e lágrimas, posso colocá-las em minhas peças, exibindo-as em um espaço seguro."

"É assim que é para mim no futebol", explicou Sebastian, "Lá posso gritar de alegria quando faço um gol ou chorar quando perco um jogo."

Ela nunca tinha visto esportes como um meio para emoções até que ela começou a falar com Sebastian. Isso a lembrou de que a arte estava ao seu redor e que todos tinham sua própria maneira de expressá-la.

No ferro-velho, Olivia levou Sebastian para o galpão onde o equipamento extra era armazenado. Eles colocaram macacões junto com luvas e óculos de proteção antes de irem para o pátio. Bicicletas enferrujadas e vários pedaços de carros ocupavam a maior parte do espaço junto com vários outros objetos de metal aleatórios.

Olivia pegou uma marreta enquanto a puxava para a frente de um carro.

"Às vezes, quando preciso liberar alguma frustração reprimida, venho aqui para fazer isso."

Enquanto Sebastian observava, ela ergueu o martelo por cima do ombro, batendo com um estrondo alto no teto do carro. Não querendo perder o ímpeto, ela jogou o martelo para o lado, batendo-o no quadro de uma bicicleta. Ela colocou todas as suas frustrações recentes no golpe - a perda de seu atleta de matemática, a decepção de sua mãe, suas emoções confusas sobre Sebastian e sua confusão contínua sobre o que seu ex tinha visto nela.

Ela estava respirando pesadamente quando a cabeça do martelo atingiu o chão, seus braços fracos pelo esforço. Ela prendeu a respiração antes de olhar para Sebastian, o peito apertado de preocupação com o que encontraria. Ele ainda gostaria dela depois de vê-la solta assim?

O que ela encontrou fez seu coração palpitar quando Sebastian olhou para ela com uma nova maravilha. Enquanto ela o observava, ele soltou um pasmo: "Isso foi incrível."