xv. HELL IS EMPTY

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CAPÍTULO XV

ALL DEVILS ARE HERE



A história da destruição de Valíria fora contada tantas vezes à Baelon, que ele podia afirmar cada palavra com precisão. Desde as intensas atividades nas Catorzes Chamas, até os grandes rasgos que se abriram no solo engolindo castelos, templos e cidades inteiras em Valíria. Todo o percurso da destruição, de onde habitava toda a magia dos dragões, agora era apenas um terra perdida apelidade de casas das almas, um lugar assombrado por demônios.

O desvanecimento da magia no sangue Targaryen era sólida, o inverno estava chegando.

Baelon sabia que tinha deveres a cumprir, todo seu fôlego deveria ser direcionado à coroa e seus deveres reais, entretanto o herdeiro sentia-se afastando cada vez mais do seu destino gravado pelos deuses em seus ossos. Nada mais era o mesmo, não quando tudo que o herdeiro do trono de ferro conseguia pensar era nos olhos âmbar de Alicent o convidando a ser um eterno pecador.

A perdição de Valíria ainda rondava as terras junto com o solo, e de alguma forma, Baelon sentia que nasceu com a maldição em suas veias. Se até mesmo a cidade mais orgulhosa do mundo inteiro desapareceu em um instante, o que poderia assegurar que mesmo o homem não queimado pelo fogo não se evapoaria um dia?

Olhando em seus enormes olhos castanhos, Baelo Targaryen sabia que ansiava cada parte de Alicent Hightower, por mais que ele soubesse que seu sangue amaldiçoado jamais o deixaria viver fora dos planos do destino à ele.

Ele queria fugir, mas seu corpo parecia não ser comandado por sua mente.

"Alicent." O nome dela parecia uma jura divina, ele ajoelharia se ela pedisse.

"Você segurou as mãos dela perante aos sete e prometeu seu corpo e alma." A voz dela era delicada e quebradiça, tão rouca como se não usasse sua voz por um longo tempo. "Eu vi quando em seus olhos não restava nada à oferecer a puta Martell, então eu desejei algo."

Baelon se aproximou, intoxicado com o aroma marcante e delicado, tudo ao redor de Alicent se desenvolvia para o enrolar em torno dela; suas mãos eram seda para lhe tocar, os olhos tão quentes para tomar cada fôlego de si, havia também seus lábios que saiam palavras tão proibidas em um canto perigoso.

Ele sentia-se petrificado.

"Eu pensei.." A mulher se interrompeu e levantou os olhos, os lindos olhos castanhos enormes o olhando como se não houvesse nada para impedir de tomar o que desejava.

"Eu penso, que você não tem nada à oferece para ela pois você me deu tudo, Baelon." Alicent tocou-o como se fosse a única com esse direito, seu toque em seu maxilar o fez fechar os olhos.

GOD COMPLEX, alicent hightowerOnde histórias criam vida. Descubra agora