Vestiário

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Hoje na aula de natação teve uma competição, foi até legal, não teve nada parecido com o último acontecimento.
O professor ria com alguém no telefone.

Prof- muito bem repolhos- era assim que ele nos chamava- vamos fazer o bochechao.

O bochechao tinha um nome técnico, mas chamava ele assim, isso ajudava a controlar a respiração, isso ajudava a controlar algumas coisas que ele disse mas não lembro.

Pegamos os pesos, que tinham era somente 1kg , para ajudar a ficar embaixo da água, o tempo que conseguimos.

Seguramos na borda, e ao sinal do professor afundamos, fiquei de olhos fechados até sentir o chão da piscina, evitando fazer movimento, abri lentamente os olhos.
Essas era outras da sensações que eu amava, enxerga embaixo da água, e algum de outro mundo.
Alguma meninos começaram a subir, procurei Max, e lá estava ele me olhando, isso me assustou, mas dispistei o impulso, ele levantei a sombrancelhas e olhei debochando dele, ele comecou a rir, e acabou subindo.

Fui um dos últimos, levantei respirando fundo, e rindo também, o professor nos ajudou a sair da água, fui pegar minha toalha.

Me sequei, e vi que faltava algumas pessoas.
O professor me passou algumas coisas, quando sobrou somente nós na área de piscina, perguntou se eu estava bem, sobre o que aconteceu, eu disse que sim, e que foi só mais uma brincadeira sem graça, ele ficou tranquilo em relação ao assunto.
Ajudei ele a pregar as mines pranchas, por educação, ele agradeceu, e eu sai para o vestiário.

Estava sozinho limpando meu armário no vestiário da natação, acabei molhando algumas coisas, e fiquei para limpar minha parte, um silêncio reinava sobre o local, até eu ouvir um chuveiro se abrindo, não liguei muito, já que aquilo era normal, estava sentando limpando meu óculos que se sujou, o professor disse que álcool ajudava a desembaraçar.

Max- você me fez perde uma aposta hoje.- disse ele perto do meu ouvindo.

Me assustei de verdade a ponto de dar um pulo, meu corpo se arrepiou todo com aquilo. Ainda estava de sunga então estava nítido.

Lucas- que susto Porra !

Falei com ele, até reparar a água que descia seu corpo, seus pelos corporais molhados, o olhar sério que ele tinha, o volume em sua toalha, todo aquele corpo, que me fazia ter pensamentos impuros.

Max- gostou ? - ela disse dando um voltinha, com uma mão na toalha e outra no ar como se fosse segurar uma bandeja.

Lucas- Até aparece. - acho que era nítido minha vergonha.

Fui pendurar minha toalha em um gancho na parede, ele foi se aproximando, até ficar alguns passos.

Max- como eu ia dizendo você me fez perde uma aposta.

Lucas- não estou sabendo de nada disso! - falei sem me virar para ele.

Max- me fez rir e acabei saindo mais rápido da água.

Lucas- eu não sei pra que você estava olhando para mim.

Um arrepio me subiu, as costas quando senti, seus pelos da barriga, ele estava tão próximo, que até seu calor corporal eu sentia.
Eu não podia olhar pra ele, meu corpo estava reagindo, meus minha cueca já marcava essas reações.

Pego a toalha novamente e coloco na frente para disfarçar.

Lucas- eu não tenho nada haver com isso- digo me virando.

O que me assustou foi olhar sua mão, e vela segurando algo dentro da toalha, segurava para o lado. Ele foi se aproximando, e quando vi já estava sentindo sua respiração, sua outra mão foi forte e rápido até minha nádega direta, e apertou, puxando para próximo a ele, minhas mãos que tampavam minhas partes, se entrou com a sua mão esquerda, eu o olhei com a cabeça pra encolhida pra trás, nossas barrigas parecia disputar espaço.

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