12. Sossego

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Oi, sentiram a minha falta?

Adiantando o capítulo pq sou ansiosa.

Espero que gostem. Comentem e votem e desculpem qualquer erro.

Usem a hashtag ou me marquem no stories no insta, me ajudem a divulgar a fic, plisss.

Boa leitura!

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'To virado já tem uns três dias

'To bebendo o que eu jamais bebi

Vou falar o que eu nunca falei

É a primeira e a última vez

Eu sosseguei

Ontem foi a despedida

Da balada, dessa vida de solteiro

Eu sosseguei

Mudei a rota e meus planos

O que eu tava procurando, eu achei em você

Sosseguei — Jorge e Mateus

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#delegadokim

30 de Março de 2022.

O raspar dos talheres sobre os pratos de porcelana estavam incomodando Jimin mais que o normal. Manteve seus olhos sobre o prato com uma minúscula porção de comida e pensou o quanto aquela refeição estava ruim.

Naquele momento ele se encontrava em um restaurante renomado em Copacabana na companhia ilustre de seus pais que, finalmente, havia lembrado da existência do filho.

Entretanto, como era de esperar, os dois mal dirigiram a palavra a ele. Sua mãe, uma mulher extremamente autoritária e exigente, lançou-lhe um olhar acusatório por três segundos e depois entortou os lábios em um gesto de desaprovação ao contemplar suas vestimentas.

Jimin quis se encolher até se tornar um pequeno grão de areia apenas por sentir o peso do olhar da mulher que o colocou no mundo. Isso passou a acontecer desde que ele disse a ela que gostava de meninos e não meninas. Ao que parece, assim que os gostos pessoais de Jimin foram expostos naquela tarde chuvosa, sua mãe passou a vê-lo com outros olhos.

E isso não era nada bom.

— Você parece mais magro, filho... tem se alimentado bem? — seu pai murmurou ao ajustar as mangas da camisa social. Passou as mãos pelos cabelos grisalhos e abriu um sorriso de lado.

— Sim... desde que aprendi a cozinhar, tenho me alimentado de forma mais saudável e eu tô fazendo academia também, por isso emagreci.

Parou de brincar com a refeição e afastou o prato de si. Ele até sugeriu que fossem ao restaurante de Seokjin, porém, sua mãe sabia quem e o que o dono do estabelecimento era e recusou sua sugestão sem dar qualquer brecha para insistência.

— Isso é bom... e como vão as aulas? Está gostando do curso?

Jimin engoliu em seco e assentiu. Não ousou abrir a boca para proferir uma mentira tão grande ou acabaria gritando a plenos pulmões o quanto odiava medicina.

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