𝟯. 𝗝𝗮𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗼̃𝗲𝘀

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Uma mágoa é dificilmente apagada ou esquecida



O grande salão foi aberto.

De um lado, a rainha, seus três filhos e a nora. Do outro. A herdeira, os cônjuges, quatro de seus filhos e seus guardas.

No centro, o rei. Em seu trono, usando sua coroa e segurando sua espada.

Ao lado da rainha, o que homem que veio questionar a sucessão do castelo de sua família.

— Sor Vaemond Velaryon gostaria de contestar o castelo ancestral da Casa Velaryon, que está sob o comando da Princesa Rhaenys Targaryen, na ausência de seu marido, Lorde Corlys Velaryon, que está a beira da morte – Gregor Bracken declara, em pé ao lado do trono imenso. Viserys batia os dedos sucessivamente nos braços do trono, esperando Vaemond começar seu discurso.

— Obrigado, Meu Lorde Mão – Vaemond curva a cabeça com um sorriso convencido, indo ao meio da sala – Meu rei, minha rainha – ele faz a reverência – altezas – Primeiro erro: reverenciar somente os filhos de Alicent como príncipes.

Rhaenyra olhou para Daemon com o canto do olho e ele já estava olhando-a. Ela sinalizou com a cabeça e Daemon começou a contar quantos erros Vaemond iria cometer, que iriam levá-lo à morte ali mesmo.

— A Casa Velaryon, assim como a Casa Targaryen, vem muito antes de Westeros ser apenas um. Enquanto os Targaryen governavam os céus com seus dragões, os Velaryon governavam os marés com nossos navios – Vaemond começou a falar. Alicent viu o desprezo no rosto de Maella, ela usava roupas de montaria, como quase todos os dias, e estava com Dragonfyre na cintura. Maella e Daemon pareciam verdadeiros dragões ao lado de Rhaenyra e Lucerys, prontos para defendê-los com Fogo e Sangue – Quando a Perdição destruiu Valíria, nossas casas se tornaram as últimas da espécie. Nossos ancestrais vieram para Westeros, fundando Driftmark e Dragonstone

Nos poupe da aula de história, Sor Vaemond – Disse o rei coçando as sobrancelhas – todos aqui, cada um de meus filhos e netos tiveram essas aulas de história, não precisa repeti-las

— Bem – Vaemond limpou a garganta – eu passei a vida toda em Driftmark, cresci naquelas paredes, lutei naqueles pátios, nadei naquelas praias e corri por aqueles corredores. E acima de tudo, sempre defendi o trono de meu irmão em Driftmark – ele continuou e deu mais alguns passos para perto do trono, Gregor trincou a mandíbula – sou o parente mais próximo de Corlys Velaryon, sangue de seu sangue

— De fato – O rei concorda – um irmão é mais próximo do que um neto – Viserys olha para Daemon, e em seguida para Lucerys – mas um neto tem muito mais de seu sangue, do que um irmão

— A verdade é que o puro sangue da Casa Velaryon, corre em minhas veias – Vaemond continuou.

— Assim como corre nas dos meus filhos. Filhos também de Sor Laenor Velaryon – Rhaenyra falou séria, roubando a atenção para si. Os lordes preferiam ouvir a princesa do que ao patético Vaemond – Se se importasse tanto com o sangue de sua casa, sor Vaemond, você não seria tão arrogante e mesquinho de tentar usurpar seu devido herdeiro. Você fala apenas por si mesmo e suas próprias ambições

— Princesa – Gregor limpou a garganta.

— Terá a chance de declarar seus argumentos, princesa Rhaenyra, agora está na hora de Sor Vaemond falar – Alicent logo entra no meio da conversa. Recebendo o medonho olhar de Maella e o olhar escondido de Darkflame, perto de uma coluna, fingindo não estar no ambiente, mas Maerya estava o encarando a todo momento. Seu irmão estava tramando outra coisa além de conseguir ovos de dragão para Rheon e o príncipe que viria.

𝗕𝗹𝗼𝗼𝗱 𝗼𝗳 𝗢𝗹𝗱 𝗩𝗮𝗹𝘆𝗿𝗶𝗮 - 𝗛𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora