RESUMO: Onde Sn desaparece sem dar adeus e ao menos uma explicação a Tom.
Não a conhecia há muito tempo, mas, no momento em que a conheci, soube que ela me fez sentir algo diferente. Ela não era o que eu esperava de uma garota e gostei disso mais do que pensei que teria. Acho que não saber o que aconteceria depois me permitiu me aproximar dela e, eventualmente, querer genuinamente conhecê-la como ninguém mais. Se eu soubesse o que aconteceria, acho que teria escolhido ficar longe dela. Se eu soubesse que a perderia e que essa dor em meu coração viria destruir minha vida, nunca teria falado com ela; Eu simplesmente continuaria andando e passaria por ela. Talvez devêssemos continuar sendo estranhos.
Mas mesmo que eu esteja infeliz agora, eu era feliz quando estava com ela e não me arrependo de ter experimentado esse sentimento com ela. Acho que meu arrependimento é não ter podido dizer a ela como me sentia. Veja bem, no dia em que eu ia abrir meu coração para ela e confessar o sentimento que estava afogando meu coração, ela desapareceu.
Não sei se ela desapareceu ou se simplesmente saiu de boa vontade sem dizer nada a ninguém. Só sei que com a partida dela deixou um buraco imenso no meu coração e na minha vida, que não quero fechar, não quero deixar de sentir essa dor porque é tudo que tenho dela agora. Minha dor, que brota das lembranças felizes e queridas com ela, é tudo que tenho e é algo que não quero esquecer. Se eu a esquecesse ou se essa dor desaparecesse lentamente, eu a perderia. Por isso, todos os dias peço ao Tempo, o grande curador, que nunca a tire de mim. Deixa eu continuar sentindo essa dor da ausência dela, até que ela me consuma e eu desapareça nela também.
Tom já teve seu coração partido antes, mas nunca assim. Saber porque algo acaba e, ter a chance de dizer adeus, é essencial para poder seguir em frente. E isso foi exatamente o que não foi dado a ele. Ele não teve um adeus, ele não teve uma explicação. Ela simplesmente saiu e foi isso. A ausência dela não poderia ser preenchida com um motivo e uma compreensão do que aconteceu, apenas se tornou um buraco negro que o consumiu com dúvidas e arrependimentos.
Liguei para ela e disse que queria nos encontrar no mesmo lugar que sempre nos encontrávamos. Ela disse que estaria lá assim que pudesse e eu acreditei nela. Não havia razão para eu não acreditar nela.
Eu estava parado no corredor ligeiramente submerso na luz do sol poente e ela ainda não estava lá. A última luz daquele dia era quente, tão alaranjada que parecia fogo. E de fato, um fogo terrível queimava dentro de mim. Eu finalmente ia contar a ela, tinha que fazer! Eu queria dizer a ela o quanto a amava desde que nos conhecemos; Eu tive que dizer a ela que meu calor estava tão cheio dela que eu tive que derramar um pouco desse amor em palavras, eu precisava fazer isso! Mas o sol continuou se pondo, sua luz continuou diminuindo cada vez mais até desaparecer, e ela ainda não estava lá. Por que?
Ela não era uma pessoa muito pontual, mas geralmente nunca chegava tão tarde. E Tom foi paciente, mas agora ele começou a se preocupar com ela não vindo. Ela disse a ele que estaria lá, então por que ela não estava? Ele continuou olhando para o telefone, esperando ver uma mensagem dela, uma chamada perdida, mas nada. Ele pensou em mandar uma mensagem para ela, mas achou melhor ligar. Ele temia que algo pudesse ter acontecido com ela.
Tom discou o número dela e tocou, tocou e tocou, mas ninguém atendeu. "Talvez ela não tenha conseguido atender na primeira vez, vou ligar uma segunda vez." ele disse para si mesmo e assim o fez, mas... nada. Ela não estava atendendo. Suas mãos começaram a suar e sua mente começou a torturá-lo. Ele começou a pensar que ela poderia ter sofrido um acidente, talvez uma emergência... Ele não sabia. Isso não era típico dela. Toda vez que ela se atrasava, ela ligava e dizia que chegaria atrasada. Mas desta vez tudo o que conseguiu dela foi o silêncio.
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𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀𝙎 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
FanfictionOnde eu traduzo (ou faço de minha autoria) histórias do Tom Kaulitz.