A voz do renascimento - Kazuscara

Vento amigo

NOTAS INICIAIS:

!IMPORTANTE! Essa au não se passa no universo original, é apenas bastante similar, nesse mundo todos os personagens com poderes elementais não precisam de visão, eles nascem com isso okay? É algo comum.

O desenho nessa capitulo é meu, é uma oc do scara para todos poderem ter uma ideia de como sera a roupa dele e aparencia, ele não está com qualidade boa pq fiz correndo, porém consegui deixar ele até com uma cara boa.

Enfim, levei 2 dias escrevendo isso e fiz correndo, então qualquer erro vou me desculpando antecipadamente, vou revisar com o tempo para ver se tem mais erros fora os que eu já vi.

Pronto, é isso;

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Scaramouche P.O.V –

Após aquele dia em que eu fui “expulso” dos fatuis, dessa vez permanentemente, cada que dia que se passava eu ficava mais em dúvida se realmente estavam me caçando, ou era mais uma daquelas brincadeiras de Dottore para me “desesperar” e depois quando finalmente eu me acalmasse ele viesse atrás de mim e me matasse da maneira mais dolorosa possível, assim como ele sempre fez com suas vítimas.

O ponto era que, eu sabia que ele viria atrás de mim alguma hora ou mandaria alguém atrás de mim, ele nunca blefa quando se trata de mortes, pode passar quantos dias, semanas, meses, mas se ele falou que iria te matar, em algum momento ele estaria batendo em sua porta com uma espada ensanguentada na mão.

Já iria quase fazer uma semana que eu havia falado com o azulado, e ainda nada havia acontecido, estava começando a me aborrecer pelas faltas de tentativas; Até que, eu estava fazendo minha patrulha diária na floresta procurando algum fragmento daquele ser elemental novamente, dessa vez não por trabalho ou interesse, mas sim por puro tedio e curiosidade por não ter visto mais um rastro sequer desde que comecei a passar meus dias em Sumeru. Quando de repente alguns fatuis que também estavam naquela área, murmuraram algo baixo entre si, mas que imagino que fosse algo do tipo “aquele não é o Balladeer? O chefe mandou que a gente matasse ele” e algum outro fatui falou “vamos lá!” e todos começaram a vir em minha direção para me atacar.

Foi algo entediante e fácil, mas em poucos segundos todos os 5 fatuis estavam estirados no chão após eu golpear cada um deles, alguns com dor de mais para conseguir se mexer, enquanto outros nem sequer estavam mais conscientes; Pretendendo seguir meu caminho, comecei a andar para sair da floresta e ir para a cidade novamente, porém me surpreendi quando uma espécie de míssil foi atirado contra mim, a explosão sendo forte o suficiente para derrubar algumas árvores e meu ouvido começar a zumbir enquanto eu caia no chão quase totalmente inconsciente.

Grunhi de dor quando recuperei um pouco da minha consciência, minha cabeça latejava e eu conseguia sentir um liquido escorrendo na minha testa e uma dor forte no meu busto, como se algo estivesse me rasgando por dentro, e a dor era insuportável; Recuperando totalmente minha consciência eu levantei, porém não fui somente eu quem recuperou a consciência pelo que parece, logo vejo os antes 5 fatuis que estavam deitados no chão vindo em minha direção, juntamente agora com um 6º que não estava ali anteriormente, foi ele quem lançou o míssil pois ele carregava uma arma de misseis em seu ombro, agora sem munição por já ter atirado o único que havia, até que um deles falou.

- “Eu disse! O Dottore é incrível, ele sabia que esse míssil funcionaria!” Um deles falou, enquanto pegava sua arma que estava no chão. – “Vamos pega-lo agora”. Outro deles falou.

Me preparei em posição de batalha, porém senti uma fisgada em minha perna, e percebi, ela estava cheia de rachaduras com sangue escorrendo; Antes que eu pudesse sequer pensar em algo, o fatui electro se aproximou de mim batendo aquele martelo com toda a força no chão, e eu cai sentado no chão pelo baque, sentindo as energias electro fluindo pro meu corpo, tornando a dor nas aberturas em minha pele ainda mais insuportáveis, grunhi de dor enquanto me prepara para levantar e correr logo dali, porém o fatui estava novamente perto de mim, levantando o martelo para bater em mim; Quando ele estava prestes a bater em mim eu rolei para o lado e o martelo bateu ao meu lado, e eu consegui uma brecha para me levantar, logo indo para longe deles, porém ainda não me virando para fugir pois sabia que o fatui de pyro iria atirar, e se ele atirasse enquanto eu estava olhando eu ainda podia desviar.