Planos

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Já se passaram alguns dias desde que fui designado como um dos subordinados de Darya. No início, senti um pouco de medo ao não conseguir relacionar seu nome a um rosto. No entanto, assim que percebi que me tornei subordinado da garota que salvei, consegui me acalmar.

Não que ser um subordinado seja uma coisa boa, na verdade, estou planejando abandonar esse posto na primeira oportunidade que surgir. Mas, como sempre, os desafios trazem consigo oportunidades.

Para conseguir me libertar, eu precisaria me tornar mais forte, e eu não tenho ideia de como faze-lo, as se meu obetivo é protege-la, ela terá que me ensinar a ser forte.

Atualmente, eu estava deitado na minha cama olhando para o teto branco do meu quarto. Perdido em meus próprios pensamentos.

Minha situação melhorou, mesmo que pouco. Acontece que Darya não era muito valorisada na familia, sua residencia era uma prova disso. Comparada com o resto das outras casas da familia mercer, a dela parecia muito pior.

isso me fez ficar um pouco deprimido. Eu ainda estava em uma situação desfavoravel. 

A auto-sugestão consome energia mental, e eu não sei se tem um custo padrão ou o custo varia de acordo com a sugestão que eu dou.

Sinceramente, eu não queria sentir a dor que senti naquele dia de novo.

Porem mais do que qualquer um, eu sabia que com a auto-sugestão, muito dos meus problemas se resolveriam.

-Creeck!

Quando eu estava prestes a fechar os olhos e dormir, o som da minha campainha pode ser ouvido.

'... Hum? O que ela quer agora?'

Sentando-me na minha cama, olhei na direção da porta em confusão.

Sendo a filha 'exilada', Darya não tinha nenhum empregado servindo-a, pelo menos não dentro de casa.

Enquanto me dirigia para a porta, minha mente foi inundada por uma enxurrada de perguntas. Mas, como estava extremamente cansado, decidi não pensar muito e abri a porta.

Ao fazê-lo, deparei-me com a garota que eu deveria servir, parada em pé diante de mim.

Ficamos em silêncio por um momento, até que ela finalmente quebrou o silêncio:

"Posso entrar?"

Franzi as sobrancelhas, sentindo-me um pouco confuso.

"Bem, é claro. A casa é sua.", respondi, voltando para minha cama e sentando-me quando Darya entrou no quarto.

Darya olhou ao redor do quarto, parecendo desconfortável. O ar estava tenso e quase sufocante, como se a simples presença dela pudesse mudar tudo. Eu me sentia como um servo obrigado a servi-la, e odiava isso mais do que tudo.

Enquanto a albina olhava de um lado para o outro, eu seguia seus olhos, confuso. Era apenas um quarto normal, mas algo parecia estar incomodando-a.

"O que foi?", perguntei, tentando entender a situação.

Ela olhou para mim com um olhar confuso, como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos.

 "Nada.", Respondeu por fim, mas havia algo em sua voz que me dizia o contrário.

Eu franzi a sobrancelha, decidindo esperar o seu tempo. Ela obviamente estava aqui por algo, mas não parecia querer dizer o que era. Eu me perguntava por que diabos essa garota estava ali.

Suspirando, me joguei na cama, tentando descontrair o clima estranho que pairava no quarto. Mas, por dentro, sabia que algo estava para acontecer.

De repente, uma mulher entrou no quarto segurando uma bandeja de prata que carregava duas xícaras cheias de um líquido marrom fumegante.

Transmigrado no Romance RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora