Palácio Mental

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Vou escrever aqui em cima pra mim não cortar o clímax do final do capítulo.(sim, tem clímax nesse.)

Primeiramente, desculpe a demora. Eu quis voltar a escrever, mas só consigo tempo nos finais de semana.

Segundo, o protagonista não será op de começo, nenhum dos meus é. Ele é ligeiramente mais forte que os outros, mas não é op.

Acredite em mim, apesar de parecer, ele não é.

Enfim, aproveite :)

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A sala de despertar era ainda mais impressionante do que o exterior da construção. Uma mistura de tecnologia avançada com elementos antigos, como se estivesse congelada no tempo.

O salão oval era completamente desprovido de móveis ou quaisquer objetos, exceto por um pequeno palco no centro da sala, projetado para acomodar uma pessoa sentada com as pernas cruzadas.

Na frente do palco, uma garota imitava a mesma posição, destacando-se entre as fileiras de jovens sentados atrás dela, todos em posição semelhante.

Um pequeno grupo estava localizado atrás da garota, também na mesma posição. Em cima do palco estava um homem idoso com uma túnica branca, que observava atentamente todos os presentes.

Pela disposição dos jovens na sala, deduzi que a garota sentada na frente era a terceira filha da família Mercer, cujo despertar estava acontecendo hoje. Os jovens sentados em filas atrás dela deviam ser os filhos de outras pessoas importantes na família.

Eu estava nas últimas fileiras, o que deixava claro que não tinha nenhum papel importante naquela família. Se isso era algo bom ou ruim, só o tempo iria dizer.

"Merda, o que eu deveria fazer!?" Mesmo após pesquisar sobre o assunto, parecia que cada despertar era único. Então, ainda confuso, eu segui os outros jovens e sentei, copiando a mesma posição.

Depois de alguns minutos, quando os jovens finalmente pararam de entrar no salão e a porta se fechou, o velho começou a olhar para nós.

Senti minha cabeça doer quando seus olhos se encontraram com os meus, como se ele pudesse ver através de mim.

Enquanto olhava para os jovens, o velho desceu do pequeno palco e começou a caminhar pelo pouco espaço que tinha ali.

"Muito bom", ele disse, passando a mão por sua longa barba branca. "Antes da cerimônia começar, precisamos analisar o seu tipo de Nexum." Ele agitou sua mão no ar e vários servos apareceram carregando bandejas de prata com pequenos panos amarelos em cima, ecolocando um na frente de cada jovem presente. Depois, os servos se retiraram sem dizer uma palavra.

As íris dos servos eram quase tão brancas quanto o fundo de seus olhos e suas peles eram tão pálidas que dava para ver o sangue circulando dentro de seus corpos. Eles andavam de um jeito estranho, quase inumano, e o uniforme que usavam cobria suas mãos, acrescentando ainda mais à sua aparência misteriosa.

Enquanto observava os servos se retirarem, uma sensação de apreensão tomou conta de mim. "Parece muito uma família de vilões", pensei, olhando ao redor do salão. A arquitetura única e a atmosfera tensa só reforçavam essa impressão.

Percebi que os outros jovens também estavam inquietos, olhando ao redor com expressões preocupadas. Talvez não fosse apenas minha imaginação. Será que havia algo de errado com essa cerimônia? Será que estávamos correndo perigo? Minhas mãos começaram a suar enquanto esperava pela próxima etapa.

Apesar de estar apreensivo, minha curiosidade era insaciável. O Nexum era uma forma única de energia, e eu admito que em termos de originalidade, o mundo ao meu redor superou tudo o que eu já havia escrito.

Transmigrado no Romance RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora