três.

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Quantas vezes nossa vaidade
Tomou conta e falou mais alto do que as verdades?
Talvez te faltou maturidade
Ou, se pá, foi erro da minha parte
Nem sei mais se o nosso santo bate ou a finalidade

KayBlack - Maturidade

                               KayBlack - Maturidade

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M A V I

Acordo cedo e já corro direto para o meu escritório para conversar com o Léo, espero que dê tudo certo. Ainda hoje quero levar a Sabrina para conhecer o CT e conversar com o meu tio – o Duílio - pessoalmente. Eu o considero um tio, tendo em vista que conheço ele desde que eu nasci, mas perto dos outros eu nunca o chamo assim.

— Bom dia, bom dia!

— Bom dia! - Os advogados que trabalham no escritório respondem em coro.

— Bom dia, chefa! - Fernanda, minha estagiária me responde com um sorriso.

— Tudo bem, princesa? Cadê Sr. Léo? - Dou um beijo na cabeça dela e sigo em direção a minha sala enquanto ela vem atrás de mim.

— Ele ainda não chegou, Dra. A Sabrina está na copa tomando café.

— Já falei que não precisa de formalidade comigo, Fê, chamar de doutora é só para os clientes. Vamos tomar café com a maluca da Sabrina até o Léo chegar, então.

Vou até a copa e Sabrina já me encara com um brilho nos olhos, a mulher estava feliz demais.

— Caiu da cama? - Pergunto rindo vendo o Léo entrar todo afobado.

— Ô Maria Vitória, tô ficando doido com seus prazos!

— Por que você não pede ajuda para esse tanto de advogados que temos? Não estamos pagando todo mundo atoa, não.

— Eu vou pedir mesmo, hoje, inclusive. - Dou risada do desespero dele e já digo que preciso conversar com o mesmo .

— Ele vem até a minha sala e peço para que a Sabrina venha junto. Nós conversamos sobre a proposta e como esperado, ele ficou extremamente feliz pela gente, mas também surtou em tocar presencialmente o escritório todo.

— Você vai conseguir! Não será tudo nas suas costas, você só será o sócio mais presente por aqui, nós vamos continuar fazendo os nossos prazos e cumprindo a agenda, uma audiência virtual aqui e outra ali também dá para fazermos.

— Ok, agora estou mais tranquilo...vou precisar mais da ajuda da Fê, acha pesado demais pedir algumas coisas para ela?

— Não! Inclusive ela vai adorar, sempre me pediu para fazer petições.

Ele assente e dá um sorriso, acredito que tenha tranquilizado um pouco.

Depois de nossa longa conversa, chamo a Fernanda para explicar como será daqui pra frente e digo que ainda pode me chamar sempre que quiser e toda vez que tiver dúvidas. Eu passei pela fase do estágio, então, toda oportunidade que tiver de vê-la crescer, eu vou ajudar.

𝐒𝐎𝐔𝐋𝐌𝐀𝐓𝐄 | Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora