Maria Vitória é advogada do Sport Club Corinthians Paulista e está prestes a conviver diariamente com uma das estrelas do clube, o novo contratado, Yuri Alberto.
Será que as aparências enganam e ambos irão encontrar sua alma gêmea? Será que a raiva...
A minha intuição não falha É claro que eu não 'tava errada O beijo esfriou, a cama congelou Se eu fui prioridade, hoje em dia eu não sou Sai da minha vida e boa sorte com seu novo amor
Intuição - Mari Fernandez
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M A V I
Já era sábado, pós festa do Gu, graças a Deus não ficamos de ressaca. Amanhã tem jogo e hoje os meninos treinam no período da tarde e ficam em concentração em seguida. E depois de muita insistência do Mantuan, estamos indo assistir o treino.
Chegamos 12h em ponto, esse horário com certeza os meninos estariam almoçando. Estaciono no lugar de sempre e o Gustavo já vai cumprimentar os meninos da base enquanto eu sigo direto para o refeitório.
Assim que chego perto escuto uma voz feminina vindo de trás de uma pilastra e estranho, decido diminuir o passo.
— Já podemos fazer o exame de DNA, todos os meus exames já foram feitos e o risco já passou.
— Então marca para a próxima semana, preciso falar para a minha família o quanto antes.
Eu simplesmente travo e sinto meu corpo inteiro gelar quando escuto e vejo Yuri conversando com sua ex-namorada, a Isabella.
Aperto o passo e esbarro no camisa 9.
— Bom dia, desculpa e felicidades jogador. – Olho debochada para a cara dele e aceno para a loira em sua frente.
Sigo de imediato para a minha sala segurando o choro, ainda bem que trouxe a chave.
Bato a porta com força e tranco a mesma, soltando o ar juntamente com o choro entalado em minha garganta. As lágrimas caem sem eu nem perceber e me sinto atordoada. Então era "apenas" isso...ele estava esperando um filho, da sua ex. Há quanto tempo ele me esconde isso? Porque eu sou tão idiota ao ponto de acreditar novamente em jogador de futebol?
— Maria Vitória, abre aqui, por favor, eu preciso te explicar.
Escuto a voz do jogador e sinto meu peito apertar. Isso não pode ser real.
— Eae Yurizin, viu a Mavi? Ela me deixou ali com a base e sumiu, pô.
Era o Gustavo, nem ele poderia me ver assim, explicar tudo sem chorar seria demais pra mim.
— Tá aqui, mano. Se você conseguir falar com ela me chama, por favor.
— Mavis? Sou eu, abre aqui. – Para o Gustavo me chamar pelo meu apelido de infância, ele sabia que alguma coisa estava errada.
— Gu, eu quero ficar sozinha um pouco.
— O que aconteceu? Eu não vou sair daqui nem parar de te encher o saco até você abrir.
