10° 𝐶𝐴𝑃𝐼́𝑇𝑈𝐿𝑂

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Marília Mendonça

Miguel penteava meu cabelo enquanto eu fazia uma cruzada que ele fez pra mim

Miguel: José perguntou se eu e você estava namorando... - parei de fazer a cruzada

- você falou que não né?

Miguel: Nossa seria tão mal assim namorar comigo? - disse dando um leve puxão no meu cabelo

- Não, quer dizer não sei.. Mas o que você respondeu?

Miguel: Eu falei que não né Mali?! Ai ele perguntou se você estava bem e eu disse que estava muito por sinal - rimos

- Eu falei com ele no Rio e ele me respondeu super seco, isso me mostra mais quem é o senhor José

Miguel: Eu acho que foi ciúmes por que você chegou e me abraçou

- Ciúmes, homens não tem isso Miguel

Miguel: claro que tem, bom quando o homem gosta ele sente ciúmes sim

- acha que José tem ciúmes de mim com você?

Miguel: eu tenho certeza, a gente vive junto, dormes juntos.. Não é atoa que ele pensou que a gente namorava

- Grandes merda

Miguel: nossa!

- não kkkk, grandes merda o ciúmes que ele tem de mim com você

Miguel: mulheres também tem ciúmes sabia né?

- não sei, eu nunca senti ciúmes de ninguém

Miguel: Você nunca namorou?

- não e nem pretendo

Miguel: ouxi e por que não?

- o José não é pra mim

Miguel: e só tem o José no mundo? Tem outros caras

- mas duvido que são tudo iguais a ele

Miguel: eu não sou igual a ele - ele terminou de pentear meus cabelos

- sei que não, bom... - ele apertou os olhos me fazendo rir - não estou achando essa palavra - dei a ele o livro e fui limpar a escova e guardei ela e voltei pro quarto

Miguel: pronto - me deu o livro

- Miguel seu nariz te sangrando - falei largando o livro

Miguel: Han? - ele colocou a mão - não deve ser nada - ele levantou a cabeça

- claro que é! Vou pegar papel - fui e voltei rápido - toma coloca

Miguel: jaja passa não precisa do papel

- cala a boca e põem a merda do papel ai - ele me olhou de canto - se eu for ai colocar... - ele pegou rápido o papel das minhas mãos - rum

Lhe dei mais papel por que por incrível que pareça estava sangrando bastante

- eu acho melhor lavar - falei tirando um pouco o papel pra ver - não está parando - fiquei segurando o papel

Miguel: eu seguro, você está em pé ai e vai doer suas costas

- eu não sou de porcelana Miguel, eu não vou quebrar - ele soltou um riso

Miguel: suas costas não está doendo?

- um pouco, mas pelo peso que estava pegando lá no trabalho

Miguel: então eu... - interrompi ele me sentando nas suas pernas com uma perna de cada lado

- pronto Miguel, agora levanta a cabeça se não eu vou bater em você

Miguel: se eu abrir as pernas você cai

- você não é.. - ele abriu e eu quase cai - eu vou te dar um soco no nariz - me sentei um pouco mais pra cima e ele colocou suas mãos na minha cintura e aquilo me causou arrepios bons

Miguel: parou?

- ta parando - falei olhando e colocando o papel de novo - ta doendo? - ele negou - ué...

Miguel: você pensa em se formar em que?

- se eu tivesse dinheiro eu queria muito me formar em medicina, eu gosto bastante de cuidar das pessoas e acho que você percebeu - rimos - acho que parou - tirei o papel e ele voltou com a cabeça ao normal - acho que sim - encarei ele que me olhava também e nossos olhares se encontram de uma maneira tão cativante

Miguel: posso te beijar? - eu apenas afirmei, eu também queria então não ia exitar ou dizer não

Nossas línguas quentes se entrelaçaram, o beijo se encaixou tão perfeitamente, nossas línguas brincavam uma com as outras como se já sabiam o que fazer, ou que estavam com saudades de um beijo que nunca existiu, era tão boa a sensação e o gosto de estar beijando o Miguel...

Não comparando, mais o Miguel sabia como usar sua língua dentro da minha boca ao contrário do José

Quanto mais a falta de ar nos faltava mais o Miguel apertava a minha cintura até que ele me puxou pra sentar mais pra cima e eu acabei ficando sentada literalmente no colo dele, mas eu não me importei e continuei beijando ele

O beijo que eu não separaria nem por reza
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730 palavras
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Meta 40 ☆
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10/50

7/7 até sabadoooooo

𝙋𝙧𝙚𝙙𝙚𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖𝙙𝙤𝙨 Onde histórias criam vida. Descubra agora