20° 𝐶𝐴𝑃𝐼́𝑇𝑈𝐿𝑂

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Marília Mendonça

Miguel: você?...

- jura que você não sabe a minha resposta? - falei mordendo meus próprios lábios e olhando no fundo dos olhos dele - a gente não precisa de uma aliança só pra ter o título de namorados, é claro que eu aceito ser sua namorada, nessa e nas outras vidas que virão - ele me pegou no colo e me girou me dando um selinho demorado

Miguel: Eu te amo muito ta?

- eu também te amo - lhe dei um selinho rápido e ele não se contentando com isso enfiou a língua dentro da minha boca

Nossas línguas se entrelaçaram e dançavam em um único ritmo o que era maravilhoso, era um beijo calmo e com urgência, desejo, era algo cativante, só o seu beijo me prendia por completo, é incrível a sensação de estar beijando a pessoa que a gente ama, ainda mais o Miguel

A falta de ar se tornou presente mas não paramos por aí, ele me prendeu contra ele e a parede e quanto mais a falta de ar nos faltava mais ele me beijava e pressionava seu corpo contra o meu, seus dedos estavam entre meio o meu cabelo enquanto a sua outra mão estava na minha cintura por dentro da blusa e lá ele apertava como se quisesse arrancar fora a minha cintura

Ele sorriu entre o beijo e aquilo me deixava louca, ele foi parando o beijo e me dando uma mordida no meu lábio inferior e me dando dois selinhos demorados

Miguel: linda - disse controlando a respiração

- lindo, só que somente meu - sorri a ele

Miguel: somente seu e você somente minha - falou entre os dentes com nossos lábios colados um no outro

- Você faz o almoço? Eu lavo as louças

Miguel: não está cedo pra fazer almoço?

- sim, mas só estou te perguntando

Miguel: Só vou dar um desconto por que depois de amanhã é seu aniversário - fiquei surpresa - sua mãe me contou

- minha mãe boca aberta! Mas acho que meu pai não vai poder vim - falei um pouco triste

Miguel: mas se ele não vim ele vem semana que vem, fica tranquila

- É mas já vai ter passado o meu aniversário

Miguel: o importante é que ele vem, não? - afirmei

- vem vamos lá pra fora, aqui dentro está calor - fomos lá pra fora e nos sentamos na varanda

Camile: vocês não querem jogar? - perguntou jogando vôlei

Miguel: não, bom eu não quero, vai lá você jogar

- eu não - dei de ombros e me encostei no Miguel

José: Lila pega água ai pra mim, a casa ta muito longe

- ai entra e pega ai José

Camile: eu também quero - disse pegando a bola e consequentemente parando o jogo

- José entra e pega pra você - assim ele entrou

Camile: o que você faz da vida Miguel? José disse que perdeu a memória em um acidente de avião?! E ainda roubou a Marília dele

- eu não sou objeto para as pessoas me roubarem!

Camile: quem ia quer também?

Miguel: sim perdi a memoria, ajudo Ruth dentro de casa e dou todo amor e carinho que a minha namorada precisa! - falou frio

Camile: namorado, ainda está nessa?

- algum problema Camile? Por que se tiver a gente resolve aqui e agora! - falei me levantando e José saiu com o copo de água pra dar a ela

Miguel: nem vale a pena, senta aqui do jeitinho que você estava - ele pegou na minha cintura e me colocando pra sentar novamente e colocou minha cabeça no seu colocou enquanto mexia no meu cabelo - ela tem inveja de você não percebeu? - disse dando selinhos na minha bochecha e pescoço

- uma otaria isso sim, arranco aquele cabelo dela - falei e eu e Miguel acabamos rindo - que ódio

Miguel: nada brava a minha namorada né?

- eu brava? Desreconheço essa palavra

Miguel: rum sei - ele mordiscou o pé da minha orelha

- Miguel, Miguel

Miguel: que? Não estou fazendo nada - olhei pra ele de canto que riu

- rum - ficamos observando eles jogar até que a Camile abaixa pra pegar a merda da bola e sua bunda aparece quase tudo e Miguel olhou rápido pra baixo e ajeitou meus óculos e eu olhei pra cara dele - eu vou matar essa vadia

Miguel: vai não, vamos entrar que é melhor

- acho melhor mesmo

José; ei Lila - olhei pra ele - almoço ta pronto? - disse brincando

- não, vai comer em casa? - nunca negamos comida e não é agora que vamos negar e quando José pede pra almoçar em casa sinal que na dele não tem

José: vou, eu e a Camile pode?

- pode, Miguel vai fazer e quando estiver pronto eu chamo vocês - ele afirmou então eu e o Miguel entramos

...

Após terminar de fazer o almoço e claro que eu estava ajudando um pouco ele

- vou chamar eles pra comer

Miguel: tá - fui lá e chamei

- podem ficar avontade - José passou e quando a Camile foi passar eu peguei no braço dela - mais não tanto, eu te furo com a faca mais afiada que eu tenho ali e eu tenho muita coragem! - larguei o braço dela e ela foi se sentar e se sentou do lado do Miguel e eu do outro

Camile: o cheiro está bom - ela disse e começou a se servir

José: está mesmo, então cozinha bem Miguel?

Miguel: dizem que sim - ele sorriu soltou um riso

Um silêncio ficou na mesa e almoçamos calados o que estava horrível já que almoçar quietos não era o nosso forte

Camile: nossa ta muito bom - disse e ia colocar a mão no braço do Miguel que estava sobre a mesa mas ele tira antes que fosse possível

Miguel: muito obrigado, eu já terminei, te espero lá fora pra gente poder ir no Rio - falou comigo e se levantou e foi lá pra dentro provavelmente pra escovar os dentes
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964 palavras
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Meta 40 ☆
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