O bar estava com pouco movimento, assim que entramos os rapazes pediram que as moças que estavam lá se retirassem, o território era nosso então elas não pensaram duas vezes antes de pegar suas bolsas e sair.
—— Um café por favor. —— Pedi pro garçom e fiquei observando o homem sentado na última mesa próximo ao banheiro, ele era tão burro. O garçom me trouxe a xícara de café e se retirou. —— Obrigado lindinho. —— Peguei a xícara e fui até a mesa do homem, Marcos era o seu nome
—— Porque tão sozinho? —— Seu olhar de assustado me fez sorrir, empurrei a xícara pra ele. —— Maia por favor. —— Suas mãos estavam trêmulas e o seu rosto totalmente pálido, ele estava péssimo. Talvez pelo fato de estar tentando fugir há dias.
—— Você sabe o motivo de eu estar aqui hoje, e isso me deixa aborrecida. —— Me sentei e coloquei a bolsa encima da mesa. —— Maia eu imploro, tenha misericórdia.
Marco era um dos nossos, fazia parte da família até que um dia decidiu quebrar nossas regras e abusar de uma garota de nove anos e passar informações para nossos inimigos. Acredito que ele esqueceu das consequências então eu fui designada a lembrar oque acontece com aqueles que apunhala a família pelas costas e comete um ato repugnante.
—— Eu estava em Londres, de férias, fazendo compras até que me ligaram. —— Lágrimas começaram escorrer pelo seu rosto. —— Para de chorar, a sua morte vai ser rápida eu tenho outros compromissos.
Um traidor e estuprador merece uma morte lenta, ele foi sequestrado, torturado por exato sete dias, foi realizado castração química e depois deixamos ele "fugir" todos que ele tentava contato foi morto, inclusive a mulher que ele amava. Peguei as fotos dentro da bolsa do que sobrou do corpo dela e entreguei pra ele.
—— Ela era bonita. —— Esperei por uma resposta mas Marco só conseguia chorar e suplicar por sua vida medíocre. —— Você é um rato asqueroso que vai morrer lentamente na minha frente. —— Virei o frasco com um líquido dentro do café. —— Vai se foder, Eu não vou tomar isso.
—— No telhado tem cinco homens, lá fora me esperando tem quatro carros e ao nosso redor todos que estão sentados estão comigo. —— Garotos! —— Falei e todos levantaram suas armas. Ele engoliu em seco pegando a xícara e tomando o líquido.
—— Não foi difícil. —— Ele caiu da cadeira e começou a contorcer o seu corpo, sua tentativa falha de buscar oxigênio fez com que seu rosto ficasse totalmente vermelho e espuma saísse pela sua boca. —— Sua vadia, vai pro inferno —— Ele disse com muita dificuldade, me abaixei e olhei no seus olhos. —— Primeiro o cavalheiro. —— Cuspi em seu rosto e levantei.
Sai do bar e coloquei meus óculos, o vento fazia meus cabelos balançar, o dia estava ótimo e eu não podia deixar de aproveitar. Dei todas as instruções necessárias do que devia ser feito com o corpo e a quantia que o dono do bar iria ganhar para ficar de boca fechada, entrei no carro e segui para o condomínio.
—— Bem vinda de volta aos negócios Sra. Martini.
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sou uma pessoa totalmente sem comprometimento, comecei a escrever essa história e decidi postar pra não perder igual as outras. acredito que as chances de alguém gostar são minúsculas. beijinhos da manuzinha.