capítulo 7

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Narrador

A semana passou rápido desde aquela terça-feira, ambas
estavam presas em suas rotinas e não se viram mais,
apesar delas estarem na mesma universidade sempre
estavam em direções opostas.

Maraisa passou a semana estudando no seu quarto, às
vezes andava pelo campus com seus amigos, às vezes
passava horas no quarto da Lauana fofocando com ela e
Vitória.

Marília passou sua semana dando suas aulas e se aplicando
em novos assuntos pertinentes à sua matéria. Nos tempos
vagos estava sempre bebendo em seu apartamnento, às
vezes, poucas vezes ela se sentia cansada dessa solidão
mas não admitia, sabia que precisava de alguém em sua
vida, mas achava que eram pensamentos momentâneos
e que logo se preencheria com uma bela mulher em sua
Cama.

Já era sexta-feira e Maraisa estava se arrumando para
sair com Bil, passaram a semana conversando
por mensagens e haviam combinado de beber nas
proximidades da universidade.

Maraisa

- Como estou amiga? - me virei pra Mai abrindo os
braços para que ela pudesse me ver.

- Está maravilhosa Marabrisa, como sempre! - Mai falou
desviando o olhar do seu celular para me olhar.

- Obrigado minha ruivinha, bom já vou indo beijinhos - soltei
beijos no ar para minha amiga.

- Tchau meu amor, se transar o que eu espero que sim use
camisinha - Mai falou rindo voltando sua atenção
para o celular.

A verdade é que eu não havia falado para a Mai
sobre o que aconteceu com a minha professora, ainda não
tive oportunidade de contar, na verdade não me senti
preparada para isso.

Estava caminhando com o Bil e entramos em uma
rua que havia vários barzinhos um de frente para o outro,
claro que eu adorei. Escolhemos um que estava tocando
músicas brasileiras, insisti para ficarmos nesse, apesar do
Bil ser americano ele aceitou, e até me confidenciou
que gosta da cultura brasileira

Sentamos em uma das mesas e ficamos conversando
sobre o Brasil, ele era muito bom ouvintee como eu gosto
de falar não parei um só minuto, fiquei falando da minha
terrinha, da minha família das bagunças que eu fazia,
ficamos bebendo cerveja enquanto eu recordava do meu
Brasil.

Bil me contou que é filho único e que cresceu em
uma casa com uma família bem tradicional porém eram
muito amorosos. E foi em meio a conversas que a noite
foi se tornando bem agradável.

Começou a tocar barões da pisadinha e não aguentei
levantei e comecei a dançar chamando ele pra vim junto,
tentei ensinar uns passinhos de piseiro pra ele mais ele
não tinha muito jeito pra dança o que tornava a cena
muito engraçada, o bom que ele não se importava e ria
junto comigo.

Já estava suada de tanto dançar, serntei novamente
pedindo outra cerveja para o garçom, realmente a noite
estava muito quente. Estava apenas observando o lugar e
pensando em como gostei daquele bar, com certeza traria
Mai qualquer dia pra conhecer. Comecei a olhar nos
outros barzinhos próximos e foquei em um de frente em
uma das mesas tinha uma loira bem conhecida por mim.
Gelei quando eu vi, não tinha mais visto ela e flashes
daquela noite foram se passando pela minha cabeça, ela
estava acompanhada de um rapaz moreno que se eu não
me engano já tinha visto pela universidade com ela.

Será que é alguma coisa dela? Afinal não sei nada sobre a
vida daquela mulher.

Será que ela me viu? Bom não importa, ela está
acompanhada e não faz muita questão da minha
companhia já que rejeitou sair comigo.

Querida professora cretina -adaptação malila Onde histórias criam vida. Descubra agora