Querida professora cretina -adaptação malila

capítulo 8

- Gostando da vista Maraisa? - Bil se aproxima e senta
ao meu lado.

- Sim muito, aqui é um sossego! - falei sinceramente
olhando pro lago.

- Eu também gosto muito do que vejo - Percebo ele me
olhando enquanto fala.

- Você é sempre tão galanteador assim? - falo sorrindo.
- Só por quem vale a pena - ele fala sem desviar o olhar
de mim - Quer ver as fotos que já tirei? - falou com
empolgação.

-Sim, claro.

Bil encosta mais em mim e começa a me mostrar
suas fotos, realmente ficaram muito boas percebi que
ele tem bastante talento. Quando levantei o olhar para
encará-lo ele se aproxima e me surpreende com um beijo.

Ficamos nos beijando por poucos minutos, encerro o
beijo com um selinho e albro os meus olhos encontrando
aqueles par de olhos Castanhos me encarando de longe e
logo em seguida saindo da minha visão.

- Droga - Sussurrei.

-O que foi isa, fiz algo de errado?

- Não é isso.. é complicado - falei me afastando do rosto
dele e encostando as costas no banco.

-O que é complicado? - ele pergunta enrugando a testa.

- Bem. é que tem outra pessoa.. e é complicado.

- Hum sei. Lauana disse que você é solteira, que não
estava ficando com ninguém - ele me olha com um olhar
confuso.

- Sou solteira sim, mas eu estava meio que me
envolvendo com alguém antes de conversar com você..
aliás, nem eu sei do que chamar o que a gente tem, é
muito confuso pra mim.

- Sei.. mas se é confuso não é melhor deixar pra lá? isa eu
realmente estou curtindo ficar com você.

Ainda estou muito confusa Bil, mas gosto da sua
companhia, não posso te prometer nada até eu entender
o que está acontecendo comigo, só não se afasta de mim.

- Eu não irei me afastar isa - falou - Bom preciso continuar
com minhas fotos, depois a gente conversa pequena -
falou levantandoe se afastando.

Poxa eu poderia gostar dele, sentir alguma coisa por ele
além da amizade. Seria tão mais fácil.

Levantei em direção ao pequeno bosque com as
árvores que havia ali na intenção de tirar mais fotos.
Aparentemente estava vazio, a maioria dos alunos
estavam concentrados na parte do gramado onde haviam
as estátuas e coisas históricas da universidade.

Estava caminhando entre as árvores quando ouvi
barulhos de alguém pisando nas folhas secas que haviam
no chão senti alguém se aproximar, era ela.

- Belo beijo pra quem é só amigos.

Voltei a atenção para minha câmera sem paciência para
respondê-la.

- Pois é, aconteceu - dei de ombros.

-E você ainda nega que está rolando alguma coisa entre
vocês - ela fala cruzando os braços com seu olhar frio em
minha direção.

-E se tiver, qual o problema? - falo encarando ela.

- O problema é que você é minha Maraisa.

- Sua? Não sou sua! Não posso ser de alguém que me
ignora, que fala que nossos momentos foram um erro,
que nega um pedido meu pra sair.. eu só queria te
conhecer melhor Marília! - Disse em um tom de voz alto
Então EU NÃO SOU SUA! Você não pode me ter só quando
quer transar e depois me descartar como seus outros
alunos. Como suas vadias que você pega por ai.

Cala sua boca Maraisa você não sabe do que esta falando!
- Eu não queria falar que você é minha, falei sem pensar.
ela se aproximou de mim. Só perguntei o que vocês
tinham não precisava ficar tão brava, tão na defensiva.
sou sua professora e você não deveria ficar aos beijos na
minha aula.

- Então tira minha nota querida professora, a gente não
calcula o que vai acontecer. Só aconteceu!

- Ela respirou fundo, olhou em meus olhos e se
aproximnou mais, fui me afastando andando de costas, o
seu olhar já estava me deixando nervosa.

- Senhorita Henrique, não vou tirar sua nota, mas
estou ficando irritada com suas atitudes - Ela fala se
aproximando mais de mim-E não vai achando que
estou com ciúmes ou algum sentimernto porque eu não
sinto essas coisase sei que 'esse franguinho' nunca vai te
pegar de jeito como eu te pego, sei que você nunca vai
gemer com ele como gemeu comigo e ele não vai fazer
você gozar do jeito que eu faço - Ela se aproximou maise
minha respiração foi ficando acelerada dei mais um passo
pra tráse bati minhas costas em uma árvore.

Perfeito - Pensei.

Ela se aproximou do meu rosto indo com a boca em
direção ao meu ouvido - Sei que esse beijo não chegou
nem perto do meu e seu corpo não reagiu como eu faço
reagir - Ela cheirou meu pescoço vindo em direção da
minha boca, pude sentir sua respiração perto da minha,
a diaba fechou os olhos e me deu um selinho demorado,
sugou meu lábio inferior e passou a ponta da língua nos
meus lábios até que eu abri cedendo passagem pra um
beijo quente, a língua dela dançava em uma sincronia
perfeita dentro da minha, ela aprofundou mais o beijo e
eu já estava perdendo toda a razão.

E a pose de durona que eu tinha feito minutos antes? Boa
pergunta, não sei onde foi parar. Inferno de mulher!

Ela me beijava de uma maneira tão gostosa que eu já
estava ficando quente, passava suas mãos por minha
cintura de uma maneira possessiva que deveria estar
deixando marca, eu passava as mãos por sua nuca,
pescoço e não resisti ao desce-las pra sua bunda durinha
e apertar com vontade.
Ah sua danada! - Ela falou suspirando entre o beijo.

Ela puxou meu lábio inferior entre os dentes me
prensando cada vez mais na árvore, colocou meu cabelo
de lado e começou a beijar meu pescoço, eu ficava cada
vez mais arrepiadae era deplorável o estado que já
estava minha calcinha.

Intercalava os beijos no meu pescoçoe arrastava seus
dentes no mesmo dando leves mordidas me fazendo
soltar pequenos gemidos, aproveitei para passar as mãos
em seu corpo, e que corpo!

Passei minha mão pela sua virilha e apertei com vontade
sua intimidade, ela gemeu em resposta me lançando um
olhar surpreso - Ah Henrique não brinca comigo.

Ela ia descendo seus beijos quando ouvimos algumas
conversas se aproximando, logo nos separamos e no
ajeitamos, joguei meu cabelo no meu pescoço pra tampar
porque com certeza estaria vermelho, liguei minha
câmera e fingi estar mostrando as fotos para ela, no
intuito de disfarçarmos o que estava acontecendo.

Quando olhei pra frente era Lauana com a Monica, uma
garota da nossa turma, estavam rindo de alguma coisa
quando perceberam nossa presença ali, disfarçaram.

- Professora Mendonça te encontramos - Lauana disse
- Estava te procurando pra tirar umas dúvidas, você
poderia vir comigo até o quadro que estou pintando,
queria ver se estou usando a técnica certa.

- Claro, pode ir na frente que já te encontro.

- Tudo bem.

- Lauana e Monica se afastaram se direcionando para outra
parte do campus.

- Foi por pouco - eu disse respirando fundo.

- Henrique, vai no meu apartamento hoje?

- O que. você tem certeza?

- Sim, me passa seu número que mais tarde te mando
o endereço - Ela fala pegando seu celular no bolso me
entregando.
Anotei meu número e ela foi em direção as garotas.

Espera isso está acontecendo? Aquela mulher tão
indecifrável e sem sentimentos estava me chamando pra
Sua casa?
Será que ela vai me matar e depois sumir com meu corpo?
Só pode!

Saí dali rindo dos meus pensamentos, indo em direção ao
gramado próximo dos outros alunos.

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